São muitos itens a serem desenvolvidos:
perder o medo, eliminar bloqueios, ganhar desenvultura, transmitir o conteúdo,
adquirir o poder de persuasão e convencimento e, por fim, ter credibilidade
Falar em público e falar bem é uma conquista
bastante desejada.
São muitos itens a serem desenvolvidos:
perder o medo, eliminar bloqueios, ganhar desenvoltura, transmitir o conteúdo,
adquirir o poder de persuasão e convencimento e, por fim, ter credibilidade.
O desenvolvimento de todas estas habilidades
requer mudança de atitudes, por meio de um processo gradativo que envolve
aquisição de novos conhecimentos e muita prática.
Separei algumas técnicas para ajudar você nesse processo!
Voz – Volume, impostação e entonação
Quem tem uma bela voz é privilegiado. Mas
não é só a beleza do timbre que o fará um bom orador. Tanto aqueles
privilegiados quanto aqueles com a voz comum podem trabalhar com sua voz a
favor de uma bela comunicação.
O volume da voz deve ser adequado
ao tamanho do local. Locais grandes ou para um grande número de pessoas
requerem um volume extra; locais pequenos e com poucos ouvintes requerem um
volume mais natural, para não criar um clima tenso.
Atente aos ruídos externos que atrapalham a
qualidade da captação da mensagem pelos ouvintes, como som de carros ou de uma
construção próxima. Também preste atenção ao som de aparelhos internos, como um
ar. Quando você estiver em um ambiente com algum desses barulhos, eleve o
volume da sua voz ou utilize um microfone.
Quando se usa um microfone, você deve
posicioná-lo de forma que a mensagem não fique truncada ou alta demais:o
recomendado é coloca-lo um pouco abaixo da boca, na altura do queixo eno máximo
a 10 cm da boca.
Uma boa dica para determinar o volume ideal
da sua fala é, antes da palestra ou apresentação, colocar um gravador no fundo
da sala frente falar por 1-2 minutos na frente da mesma. Em seguida, confira o
resultado eajuste o volume da voz até obter o ponto ideal.
Variar o volume conforme o conteúdo e a
ênfase que se deseja dar é um recurso bastante conveniente. Volume adicional na
voz de forma equilibrada demonstra envolvimento, interesse; aquecendo os ânimos
de forma positiva e prendendo a atenção dos ouvintes.
Exercite e use os recursos de impostar
a voz, colocando o tom nas cordas vocais, para que a voz saia em sua plenitude,
sem tremores ou vacilações. Também entone a voz da maneira
desejada paradar altura diferenciada quando pronunciar as palavras que deseja
enfatizar.
Ritmo da fala – ênfases e pausas
A sequência e a maneira de transmitir uma
mensagem influenciam no seu entendimento. O ritmo deve ser agradável. A
comunicação de qualidade é expressiva, envolvente e motivadora.
O ritmo é ditado pela velocidade que as
palavras são ditas. Quando se deseja um ritmo mais vibrante, acelera-se a fala;
quando se quer acalmar, levar a uma reflexão mais intimista, fala-se mais
lentamente.
As pausas também são grandes aliadas pois,
em conjunto com as ênfases, vão conduzindo o ouvinte pelo raciocício do orador.
As pausas possuem diversas funções:
·
Permite pronunciar bem as palavras;
·
Pausar ao final de cada raciocício, dando
tempo ao ouvinte de processar as informações recebidas;
·
Silenciar por alguns instantes depois de
falar algo impactante, induzindo a uma reflexão, etc.
Além de melhorar a qualidade da comunicação,
essa conjunção de ênfases e pausas ajuda a construirseu estilo como
orador.
Expressões faciais
A expressão facial deve ser coerente como
ritmo, as ênfases e as pausas da fala, potencializando seus resultados.
Por exemplo, pode-se serrar os lábios quando
silencia; e franzir a testa quando lança uma dúvida ou pergunta.
O conteúdo também deve estar em consonâncias
com as expressões demonstradas. Por exemplo, falar sorrindo sobre coisas
tristes ou desagradáveis gera desconfiança e estranheza, afetandosua
credibilidade como orador.
O olhar é um componente de grande
impacto na apresentação, e ele deve ser expressivo, forte e seguro. Muito
equilíbrio e prático são necessários para não fugir ao olhar e tampouco encarar
fixamente o interlocutor. Ao desviar o olhar, corre-se o risco de transmitir
uma imagem de insegurança ou desinteresse. Por outro lado, ao fixar o olhar
pode parecer inconveniente, arrogante e, principalmente, invasivo – deixando o
interlocutor desconfortável.
É recomendado que você olhe com alternância
para o lado esquerdo e direito, focando em diversos pontos do local. Uma boa
técnica é olhar no meio das sobrancelhas dos interlocutores, pois evita o
contato direto com as expressões dos participantes que podem te levar a perda
do foco.
Expressões corporais
Associado com a postura corporal, os
seus movimentos devem estar adequados ao espaço disponível. Evite movimentos
repetitivos que deixem os ouvintes tontos ou até nervosos, pois
inquietude demonstra ansiedade e insegurança.
seu movimento deve transparecer
domínio do tema e confiança, por isso, movimente-se maneira precisa pelo palco.
Se sua plateia for grande e você tiver
bastante espaço para se deslocar, você deve ocupar o espaço de modo que todos
possam visualiza-lo de maneira igual. Se necessário ande de uma ponta a outra,
sempre num ritmo de passadas coerente com o ritmo da fala.
Já se o espaço for pequeno, utilize mais a
parte superior do corpo (braços e maços) para acompanhar o ritmo da fala. O
mesmo que deve fazer quando tiver que falar sentado.
Os gestos devem ajudar você a
compor o entendimento da mensagem. Normalmente não são recomendados gestos
bruscos ou exagerados, mas sim movimentos na altura da cintura e jamais a
frente do rosto.
As mãos, especificamente, devem seguir as
explicações. Podem indicar os números quando se quer elencar itens; ou
enfatizar uma reprovação, acenando com o indicador o “não”, por exemplo.
É importante que os gestos ocorram de forma
natural, para não chamarem mais atenção que o próprio conteúdo.
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