Os fatos garante a
continuidade do conhecimento
A Ciência humana, a despeito dos
respeitáveis esforços de tantos abnegados idealistas, encontra-se no início de
sua brilhante trajetória, apesar do extraordinário progresso a que nos tem
conduzido. Vejamos o justificado deslumbramento de suas mais importantes
figuras ante a restrita parcela do Cosmos que se vê.
Mas e diante da imensidade que não
se enxerga, que não se descobriu ainda?… Não aludimos apenas ao Universo
físico, com suas galáxias, que é algo realmente de assombrar: só a Via Láctea,
da qual fazemos parte, abarca bilhões de estrelas… É incrível a sua
abrangência!… E os mais poderosos telescópios e radiotelescópios alcançam a
mínima parte deste Universo físico.
Os seres humanos, e mesmo os
invisíveis de razoável grandeza espiritual, pois essas são muitas no “Outro
Lado” da Vida, acabam também fascinados, e com muita razão…
Entretanto, e a amplitude que até
agora não perlustramos? Aqui está a filigrana: quando arguimos pelo que falta
desbravar, não estamos unicamente a nos referir à composição material dos
corpos celestes que vagam pelo espaço; essa enormidade que os maiores
cientistas não puderam até o presente momento pesquisar nem sequer ver de todo.
Falamos também do Universo
Invisível, ultradimensional, onde as Almas residem, que, no estágio evolutivo
da civilização contemporânea, não pôde, até agora, ser devidamente percebido
pelos olhos somáticos nem acreditado pela Ciência terrestre, em boa parte.
E o mais surpreendente: nem por
alguns religiosos que pregam a Vida Eterna. Todavia, quando diversos pioneiros
começam a analisar e estudar as possíveis dimensões em que habitam os
Espíritos, há quem procure depreciar sua labuta. Na verdade, temem avançar na
direção descortinada pelos precursores.
De certa forma, é como na fábula de Esopo
(aprox. 620-564 a.C.): Vulpes et uva (A raposa e as uvas). Na famosa história,
uma raposa, não podendo alcançar as almejadas uvas, que se encontravam num
galho alto, acusa-as de estarem verdes, embora estivessem maduras.
O filósofo e sociólogo Herbert
Spencer (1820-1903) acertou quando definiu que “há um princípio que é utilizado
como uma barreira contra qualquer informação, como prova contra qualquer tipo
de argumento. Esse princípio nunca pode falhar, de modo a manter a Humanidade
numa ignorância contínua e perpétua. Esse princípio chama-se: condenar antes de
investigar”.
A Ciência tradicional deverá
preparar-se para absorver os muitos dados novos coligidos pela Ciência de
ponta. Entretanto, terá de incluir nas novidades o reconhecimento do Mundo
Espiritual, não como resultado de químicas cerebrais que excitariam a mente
humana na região do ilusório, pois esta conclusão é muito cômoda, sobretudo
ante realidade pluridimensional, onde existe o prolongamento da vida consciente
e ativa do ser, nas esferas ainda invisíveis ao sentido visório.
Há mais de 30 anos, popularmente
discorri sobre essa questão das dimensões materiais do Universo, tendo em vista
ensinamentos do Evangelho e do Apocalipse de Jesus: em geral cogita-se de
grandeza, dimensão, distâncias físicas…
Contudo, os limites do Universo podem
igualmente ser vibracionais… O ser humano falece, o corpo fica… O Espírito (ou
como o queiram chamar), que não pode ser reduzido ao restrito território da
mente, migra para outro Universo ou outros universos, que não se veem… A
Ciência, em seus elevados termos, a posteriori comprova o que a Religião, de
maneira intuitiva, bem antes percebera.
A primeira conceitua; a segunda
ilumina, quando realmente Religião e nunca reserva de tabus e preconceitos. No
entanto, a Intuição, conforme afirmamos, é sempre mais rápida. É a inteligência
de Deus em nós.
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Com tantas coisas na terra, eu nunca me preocupei com isso, o homem deve dar valor e cuidar do que ele tem e não doque não pode alcançar!!!
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