terça-feira, 1 de dezembro de 2015

As eras dos extremos



A humanidade já experimentou várias gerações de extremistas e, atualmente, vivemos mais uma era com novos atores.
Não consigo ver islâmicos nos atuais extremistas que se intitulam Estado Islâmico e em seus associados.
Extremistas são extremistas, são terroristas, são assassinos, são criminosos, são agressores da humanidade. Não são religiosos!
Papas já foram extremistas. Protestantes já foram extremistas. Judeus já foram - e ainda há entre eles - extremistas. Entre aqueles oprimidos pelos governos de Israel também há extremistas. Ditadores são extremistas. Maus políticos são extremistas e, com estes, o Brasil ainda padece. Durante boa parte do século 20, a CIA - agência de espionagem americana - foi um órgão extremista.
Quanto aos fundamentalistas, para mim, são as pessoas que, em seus misteres, levam ao pé da letra seus regramentos. Se em toda religião há fundamentalistas, acreditem, estes são - ou deveriam ser - aqueles que praticam profunda e essencialmente a caridade e o amor ao próximo. Isto porque, em todas as religiões e filosofias de vida, a harmonia e o amor estão na base e no topo da cadeia da evolução e da felicidade.
Portanto, não consigo confundir extremistas com religiosos.
Extremistas são extremistas!
Religiosos são religiosos!
Se, em alguma religião ou filosofia, forem pregadas a intolerância e a eliminação dos que pensam diferente, mas cultuam os mesmos valores, sinto muito, essa religião ou filosofia não deveria existir. Precisa evoluir!
Precisamos evoluir!

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