segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Afinal, o horário de verão traz economia ou confusão?


Com o horário de verão, as pessoas dormem mais cedo e acordam antes do horário habitual

A maioria dos brasileiros nunca sabe se deve adiantar ou atrasar seus relógios quando a iniciativa acontece.  

Alguns brasileiros revelam que jamais conseguem se adaptar ao horário de verão. Outros – e estes são a maioria – nunca sabem se devem adiantar ou atrasar seus relógios quando a iniciativa acontece.

Certo é que o horário brasileiro de verão termina à meia-noite da passagem do último sábado, 20, para este domingo, 21. E, para que fique bem claro, os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Distrito Federal e nos os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança de horário causa uma economia de aproximadamente 2.610 megawatts (MW). Mas nem sempre foi assim.

Consta que a ideia surgiu da cabeça do respeitável, mas nem sempre compreendido, inventor Benjamin Franklin – aquele que tomou choque soltando pipa durante uma tempestade para inventar o para raios. Numa época – meados do século 18 – em que não havia o serviço de energia elétrica, Franklin sugeriu que as pessoas acordassem em consonância com a luz do sol. O objetivo dele era reduzir o consumo de velas nas fábricas e residências. As autoridades da época, acharam a ideia uma maluquice do inventor. Logo ele, que era filho de um fabricante de velas.

Pouco mais de um século depois, a ideia de Franklin foi replicada pelo neozelandês George Hudson em 1895. Daí em diante, diversos países adotaram o horário de verão, especialmente durante a crise de energia em 1970.

No Brasil, o horário de verão foi adotado esporadicamente a partir de 1931 – e de forma efetiva a partir de 1985.

Relativamente, o Rio Grande do Sul é o estado que mais economiza energia elétrica com a iniciativa – adotada, no total, em cerca de 30 países.

O Horário de Verão diminui a demanda por energia no período mais crítico do dia, ou seja, entre 18h e 21h quando a coincidência de consumo provoca um pico, chamado de “horário de ponta”.

Com o horário de verão, as pessoas dormem mais cedo e acordam antes do horário habitual. Tal alteração do sono, segundo alguns, pode trazer sonolência, falta de apetite ou mesmo insônia.

Para o bem ou para o mal, ou pelo sim e pelo não, esta já é uma rotina para a maioria dos brasileiros que, todo os anos, se perguntam: “Afinal, é para adiantar ou atrasar o relógio?”


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