Especialista conta que seus valores
determinam suas atitudes
A pressa
do dia a dia, aliada a falta de educação voltada ao autoconhecimento, faz com
que escape entre os dedos uma das informações mais importantes na condução das
nossas vidas, os nossos valores pessoais.
Sempre é
possível ver empresas divulgando seus valores, porém, a maioria das pessoas
esquece de que, não apenas as pessoas jurídicas possuem valores, mas todas as
pessoas físicas também. Aliás, é a junção dos nossos valores pessoais que
compõem os verdadeiros valores corporativos. “É por esta razão que os grandes
líderes se preocupam tanto com funcionários alinhados aos valores da empresa,
pois, caso isto não ocorra, dificilmente a máquina roda”, afirma o Coach Robson
Profeta.
O
especialista dá então exemplos. ”Imagine diversos valores pessoais: família,
segurança, poder, ética, diversão, saúde, fraternidade, respeito e
reconhecimento. Agora pense que, dentro de você existe uma pirâmide, e no topo
desta pirâmide, o seu valor mais importante e, na base, seu valor menos
importante. Para esta classificação daremos o nome de Hierarquia de Valores”,
explica.
O próximo
passo é eliminar o julgamento entre certo e errado. “Se para você, é mais importante
o poder e para outra pessoa o mais importante é a família, ótimo. Cada pessoa
tem sua ‘impressão digital’. Aqui está a primeira grande descoberta: Não
devemos julgar os outros pelo simples fato de nossos valores serem diferentes.
Isto nos ajuda muito a entender o outro”, conta Robson, ressaltando que esta
descoberta também nos ajuda a entender o porquê nos aproximamos de determinadas
pessoas.
Contudo,
é importante ressaltar que os valores, apesar de serem individuais, devem
sempre respeitar as Leis e regras de boa convivência/conduta. Um caso
interessante pode ser de uma pessoa que tem como prioridade a fraternidade ao
mesmo tempo em que não priorize poder. Essa pessoa talvez se interesse em
trabalhar em uma ONG, porém, se ela tiver além da fraternidade, o poder, , ela
talvez queira ser a proprietária dessa ONG.
“Um caso
muito comum é aquela pessoa que possui o valor de segurança muito elevado.
Provavelmente ela vai ter medo de montar um novo negócio e prefira a
tranquilidade de seu salário mensal. Mas suponhamos que ela monte sua empresa e
durante os três primeiros meses não obteve retorno financeiro.
Isso vai causar um sofrimento interno até que
ela resolva fechar o negócio e voltar ao mercado de trabalho. Talvez o negócio
até fosse adiante, mas ela viveria mal por agredir seu valor pessoal”,
exemplifica o especialista.
Portanto,
os valores pessoais são individuais e responsáveis por guiar grande parte das
atitudes humanas, o que ajuda, e muito a entender nosso comportamento e de
certa forma, explicar o que nos motiva ou nos paralisa. “Conhecer nossa
hierarquia de valores é um dos processos mais fantásticos para entendermos onde
e porque fracassamos e mapearmos como alcançaremos o sucesso – e veja vem,
sucesso não necessariamente refere-se a dinheiro, afinal, cada um tem sua
hierarquia de valores”, conclui Profeta.
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