sábado, 30 de janeiro de 2016

Perguntas e respostas sobre a situação psiquiátrica de Dilma


Tenho recebido  algumas questões sobre a  saúde mental de Dilma. Tentei responder algumas, repasso-as a vocês
Pergunta: Você não a acha uma psicopata? Não tá nem aí com nada, parece que nada é com ela, não se abala, é fria demais, não erra, não parece ter remorso.
Resposta:  De fato sempre perguntam se ela não tem algo de “psicopata”, de frieza, de falta de concernimento com o discurso dos demais, insensibilidade pela rejeição dos circundantes. Dilma,  talvez, não é de agora, já tinha um tipo de “gérmen da “frieza psicopática”?  Por exemplo, entre outras coisas, Já fez parte de grupos armados e terroristas. Dizia que “acreditava em um ideal” ( e pela humilhação orgásmica que ela promoveu sobre os militares na “Comissão da Verdade”, ainda acredita ). Mas isto é um lugar-comum : todo grande e psicopata ditador tem um ideal; um ideal, muitas vezes, teoricamente, nobre : “País sem fome”, “Pátria educadora”, “País de todos”. Eu penso que, como já dizia o psiquiatra francês do início do Século XX, G.G. Clérambault, há certos “fanáticos idealistas” que têm uma “energia anormal”, acoplada à uma “frieza anormal”, que eu hoje colocaria na conta de um transtorno bipolar subclínico. Sabemos hoje que a doença bipolar de uma mãe – talvez também de um pai – pode afetar o neurodesenvolvimento do cérebro do feto de várias maneiras.
 Numa delas, afeta-se a área pré-frontal mesial infero-baso-anterior, uma área que, lesada, induz à “frieza”. Perto desta área há outra que controla a impulsividade, e além disto há as alterações neuroquímicas mesolímbicas que turbinam a energia psíquica, o élan, de alguns pacientes ( daí o fanatismo, a querelância, a reivindicação, os “ideais férreos” ). Portanto, no caso de Dilma, é bem plausível que o fanatismo, a energia hipertrófica, a “cegueira psíquica”, a enduração tenaz, a frieza, o não-concernimento pelos demais, a falta de adequados “social cues” ( regras de convivio social, como empatia e reciprocidade ) , o “eu sou eu e o resto é bosta” , apresentados por nossa dirigente, sejam , sim, devidos à uma doença bipolar subclínica ( ou quiçá não tão sub-clínica assim… pois, como já dizia o psiquiatra\filósofo germânico Karl Jaspers, nos idos de 1913 : “não esperem que os psicopatas sofram ; esperem sim muito sofrimento aos que estão derredor” ). Em derredor estão nada mais do que 200 milhões de almas. Um “entourage” para Stalin nenhum botar defeito
Pergunta : Nem tão vítima, nem tão vilã. Mas o último dos seres humanos que mereciam dirigir um país. Ela não tem um QI um pouco mais baixo não? Ela é muito limitada, não tem como não dizer….
Resposta: Quanto a este quesito, até acho que ela é até inteligente mas, no seu caso,  a linguagem não acompanha o raciocínio, na verdade o limita.
Comentário 1: Sempre achei a fala dela inconsistente, algo próximo à debilidade mental. Talvez bateram muito na cabeça quando ela foi prisioneira …
Comentário 2: não creio que seja muito inteligente, a confusão com palavras reflete a confusão mental.
Comentário 3: desculpa, o psiquiatra é você, mas achar ela inteligente não seria compaixão de sua parte?
Pergunta: A psicopatia não explicaria todo seu comportamento?
Resposta: 90% dos chamados “psicopatas” (em linguagem médica: transtorno de personalidade antissocial) foram hiperativos na infância. Aproximadamente 70% dos hiperativos são bipolares. Daí a relação muito comum entre doença bipolar e “psicopatia”.
Pode fazer-se um SPECT cerebral dela ( exame de medicina nuclear ):  se vier  com uma hipoperfusão frontal baso-anterior mesial,  isto pode explicar sua pretensa  frieza, pois esta área controla e empatia emocional com o sofrimento dos outros.
Pergunta: A questão do discurso não poderia ser por uma diminuição da tenacidade da atenção secundária a uma discreta hiperativação do sistema límbico? ( sistema cerebral que controla emoções)
Resposta: Se a gente observar bem, ele tem mesmo um déficit de atenção, sempre agitada, não olha fixo, está com olhar sempre errante, dá sempre a impressão de uma inquietação interna, pressa, incômodo quando falam muito, quando tem de escutar muito e por muito tempo. Isto, mais a “hiperatividade límbica” que voce falou, somam para a hipótese de um transtorno bipolar, pois isto acontece comumente na bipolaridade.
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