Na poeira do tempo, lá se foi 2015! O ano
findou com o país mergulhado até o pescoço em gravíssima crise política,
econômica e ética. Campeoníssima, a inflação patenteia sua face mais cruel. Em
2015, caro leitor, o Brasil quebrou a cara. Melhor: sob as bênçãos do PT,
faliu!
No Poder Executivo, Dilma Rousseff, com
sério risco de sofrer processo de impeachment por gastar demais e ao arrepio da
lei, viu as contas federais repelidas pela unanimidade dos votos dos ministros
do TCU.
Face à disputa presidencial de 2014, na qual
a presidente mentiu e gastou mal, as despesas públicas alcançaram as nuvens. A
carga tributária, aliás insuportável, já não cobre os gastos públicos. A
inflação sem controle, acoplada ao processo recessivo em marcha, gera o
desemprego e a queda do poder aquisitivo da população, em especial, dos membros
das classes sociais mais pobres.
Os serviços públicos são caros e ruins. A
educação, de baixa qualidade, atinge padrões jamais pensados; brasileiros
morrem às portas dos hospitais sem leitos, sem remédios, sem profissionais da
saúde. No asfalto se rouba e se mata impunemente.
No Poder Legislativo, o presidente do Senado
é contemplado com seis inquéritos que transitam no STF, enquanto o presidente
da Câmara Baixa, alegria do baixo clero, é atingido em cheio pela Lava Jato.
Aguarda-se a cassação de seu mandato e a destituição do cargo. É questão de
tempo!
Na Justiça, insuflada pelos ares do
corporativismo tupiniquim, os presídios jazem superlotados e as condenações são
aliviadas por semiabertos, reduções de pena e indultos apressados.
A máquina pública, corporativa, nacionalista
e clientelista, consolida-se como uma elite privilegiada, na qual pululam
milhares de funções comissionadas em geral ocupadas por apaniguados políticos
servis, inabilitados e incompetentes. A burocracia limita o desenvolvimento do
país e oportuniza as eternas graças aos amigos do poder.
A infraestrutura, penalizada pela falta de
investimentos, onera ainda mais o custo Brasil. Como agravante, a Petrobras
revelou conhecidos parlamentares comprometidos que, ao interferirem na direção
da empresa, geraram um dos maiores escândalos de corrupção empresarial do globo
terráqueo.
O que se pode esperar de 2016? Por certo, as
ações cosméticas estarão voltadas à sobrevivência política dos atores de
plantão. Há eleições municipais em 2016. Caso houvesse - lastimavelmente não
há! - uma agenda de reformas para o atual modelo retrógrado e esgotado, se
poderia - quem sabe! - alimentar a esperança de alcançar o país que almejamos.
O Brasil que sonhamos, queremos e merecemos.
Todavia, sem um posicionamento firme e decisivo da sociedade brasileira isso
jamais acontecerá. Como escrevi, caro leitor, na esteira do fracasso do
lulismo, o Brasil faliu. E o PT?, Bem, o PT morreu!
Sergio Cruz Lima.
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