Perseverar na abjeta missão de desovar na
sociedade sucessivas gerações de analfabetos funcionais, inocentes úteis
coniventes com o Sistema, incapazes de rebelar-se porque destituídos de senso
crítico e conhecimento. Na essência é o que se conclui ao analisar o primeiro
ano da decantada - em prosa e verso - “Pátria Educadora”, bancada pelo governo
Dilma Rousseff no início do segundo mandato.
O anúncio foi feito com rugidos de um leão
no limiar de 2015 e chegou ao ocaso em dezembro com miados de um gatinho
abandonado e subnutrido.
O
Pátria Educadora foi e continuará um blefe, mera peça publicitária, vexame
nacional e internacional.
O
menosprezo com a Educação no Brasil é caso de lesa-pátria, crime inafiançável,
motivo - isto sim - para mobilizações, protestos, manifestações de indignação e
repúdio.
Do Chuí ao Monte Caburaí. Do operário ao
empresário, do professor ao aluno, da coletividade em geral. Porque sem
investimentos reais e imediatos no setor educacional o país continuará
patinando na lama e na ignorância.
Subserviente aos governantes de plantão, à
mídia indutora e fabricante de imbecis em série, ao capital-tubarão e aos
políticos inescrupulosos, crianças e jovens continuarão mentalmente cegos,
escravizados e servindo a interesses escusos.
Perdemos 2015, 2016 nasce moribundo, em
termos de Educação.
Não podemos compactuar com esta atrocidade,
temos o dever de lutar para que o ensino de qualidade seja prioridade em todos
os níveis de governo, sob pena de nos eternizarmos como nação subdesenvolvida,
obtusa e, por consequência, manipulável e passiva.
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