A meta é economizar e reduzir
custos
A rotatividade é um fator que gera
bastante impacto financeiro para as empresas de todos os setores. Num ano de
crise econômica isso tende a piorar devido à necessidade de se reduzir os
gastos. Afinal, demitir um funcionário e contratar um novo é bastante custoso,
além de sobrecarregar outras áreas da empresa com questões de treinamento e
integração do novo profissional.
Soma-se a tudo isso ainda a
adaptação que leva em consideração uma série de fatores, entre eles, a
distância percorrida entre a casa e o local de trabalho, que muitas vezes é
esquecida na hora do processo de seleção. Estes são alguns dos motivos que
podemos elencar e pelos quais 2016 será o ano do georecrutamento.
O sistema, muito utilizado por
grandes companhias brasileiras e multinacionais, indica os candidatos que
residem mais próximos, num raio de até quatro quilômetros, contribuindo com a
retenção da mão de obra operacional. O conceito está cada vez mais difundido em
razão dos benefícios que gera, como diminuição do tempo perdido com a abertura
de uma nova vaga, colocação do anúncio, seleção, entre outros. Sem contar na
questão do impacto reduzido no custo com vale-transporte.
Estudos realizados por nós
demonstraram que as empresas podem perder até R$ 200 milhões com os gastos
ocasionados pela rotatividade. Por exemplo, uma empresa de call center, com
turnover mensal de 10%, 10 mil funcionários com salário médio de R$ 1.000,
conseguiria economizar R$ 22,8 milhões ao ano, utilizando o sistema de
georecrutamento.
Dados de utilização da nossa ferramenta,
por exemplo, demonstraram que mais de 80% dos contratados, permanecem no
trabalho por mais de seis meses. No caso das empresas que são mais distantes da
residência do funcionário, como ocorre quando as empresas contratam por meios
tradicionais, essa mesma taxa cai para 60%.
São Paulo é a cidade mais populosa
do Brasil, com mais de 12 milhões de habitantes, o equivalente a 6% da
população do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O número de pessoas somado à falta de infraestrutura em mobilidade faz
com que o trabalhador paulistano perca em média três (3) horas do seu dia no
trajeto de casa para o trabalho. O resultado disso são profissionais esgotados
fisicamente e mentalmente, e com a sua capacidade de produtividade afetada.
A demanda por mão de obra cresce a
cada ano, principalmente, em razão da alta rotatividade ocasionada, em sua
maioria pelo tráfego caótico. Neste ano, a palavra de ordem é economizar
e eliminar processos que gerem custos. Com o georecrutamento, as empresas
poderão realizar contratações mais eficientes e automatizar as etapas de
seleção, reduzindo em até 80% o tempo gasto pelo recrutador com postagem,
triagem, convocação e manutenção de suas bases de dados. Isso garante mais
qualidade e rapidez para as companhias que pretendem mudar seus processos e se
adaptarem à nova realidade econômica.
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