A história do deus
egípicio Hórus, que alguns historiadores afirmaram ser a base para a criação
mitológica de Jesus Cristo
Hórus, da
mitologia egípcia é filho dos deuses Isis e Osíris. Sua estória foi diversas
vezes confrontada com semelhanças, posteriormente esclarecidas, com a vida de
Jesus Cristo, da crença cristã. Uma destas semelhanças é a grafia “Mrre”, que
significa “amada” e que acompanha o nome de Isis, mãe de Hórus, que seria
inspiração para o nome de Maria. Duas datas são referidas ao seu nascimento: o
dia 26 de dezembro e o último dia do mês Khoiak, que equivale ao dia 15 de
novembro do nosso caléndário.
A
história de Hórus inicia-se muito antes de seu nascimento, com a lenda da
origem de seus pais, Isis e Osíris. Osíris, o deus Sol, ligado à vegetação e a
vida no Além, é sem dúvida o deus mais conhecido da mitologia egípcia. Irmão de
Seth, o deus das manobras de guerra, Osíris despertou a inveja do irmão.
Após
um jantar, Seth ofereceu a Osíris uma bela caixa, dizendo ao irmão que se lhe
coubesse poderia fica com ela de presente. Sem saber que o irmão havia tirado
suas medidas enquanto dormia para a confecção da caixa, Osíris deitou-se para
saber se lhe serviria. Seth então o trancafiou no caixão e o jogou no Rio Nilo.
Sua apaixonada esposa, Ísis, deusa Lua da maternidade e fertilidade, mergulhou
nas águas do Rio Nilo em busca do amado.
O ambicioso Seth, ao saber do retorno
do irmão, o matou definitivamente, dividindo seu corpo em 14 partes que foram
distribuídas em toda a terra. Mais uma vezes, Ísis parte em expedição para
juntar os pedaços do amado, desta vez auxiliada pela irmã Néftis.
Os
pedaços do corpo do deus Osíris foram localizados, excetuando o pênis, que fora
devorado por peixes. Para suprir a falta de tal membro, Ísis confecciona a
partir de caule de vegetais, um novo órgão genital para o marido. Os irmãos
Néftis, Anúbis e Ísis, que além de esposa também era irmã de Osíris, iniciam o
processo de mumificação. Isis, transformada em milharem, bate suas asas,
resultando num ar divino que dá vida a seu marido novamente.
Ainda em forma de
ave, Isis copula com Osiris, dando origem ao seu filho Hórus, que tinha cabeça
de falcão e seus olhos representavam o Sol e a Lua. Hórus foi concebido longe
do conhecimento do invejoso tio, e Osíris passou a governar apenas o reino dos
mortos.
Na
maçonaria, o olho de Hórus é denominado como “O olho que tudo vê”. Posto em uma
pirâmide com significação do número três. Faz menção ao ser maior do Universo,
que observa a tudo e a todos. Está presente também nas notas de um dólar
americano, denominado “O olho da providência”.
Glândula
pineal
A glândula
pineal é objeto de estudo não apenas da ciência mas também do espiritismo,
filosofia e misticismo. Teorias tentam explicar através da glândula pineal
fenômenos como clarividência, telepatia e mediunidade. O terceiro olho também
tem incrível semelhança com o maior símbolo de poder e proteção egípcia, o Olho
de Hórus. O que gera a indagação de que seria possível os egípcios antigos
terem tão profundo conhecimento da anatomia humana, a ponto de usar a glândula
pineal, que ainda apresenta grandes mistérios para a ciência moderna, como
referência para a elaboração de seu maior símbolo.
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