quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O filho de deus, segundo a mitologia egípcia

A história do deus egípicio Hórus, que alguns historiadores afirmaram ser a base para a criação mitológica de Jesus Cristo
Hórus, da mitologia egípcia é filho dos deuses Isis e Osíris. Sua estória foi diversas vezes confrontada com semelhanças, posteriormente esclarecidas, com a vida de Jesus Cristo, da crença cristã. Uma destas semelhanças é a grafia “Mrre”, que significa “amada” e  que acompanha o nome de Isis, mãe de Hórus, que seria inspiração para o nome de Maria. Duas datas são referidas ao seu nascimento: o dia 26 de dezembro e o último dia do mês Khoiak, que equivale ao dia 15 de novembro do nosso caléndário.
A história de Hórus inicia-se muito antes de seu nascimento, com a lenda da origem de seus pais, Isis e Osíris. Osíris, o deus Sol, ligado à vegetação e a vida no Além, é sem dúvida o deus mais conhecido da mitologia egípcia. Irmão de Seth, o deus das manobras de guerra, Osíris despertou a inveja do irmão. 
Após um jantar, Seth ofereceu a Osíris uma bela caixa, dizendo ao irmão que se lhe coubesse poderia fica com ela de presente. Sem saber que o irmão havia tirado suas medidas enquanto dormia para a confecção da caixa, Osíris deitou-se para saber se lhe serviria. Seth então o trancafiou no caixão e o jogou no Rio Nilo. Sua apaixonada esposa, Ísis, deusa Lua da maternidade e fertilidade, mergulhou nas águas do Rio Nilo em busca do amado. 
O ambicioso Seth, ao saber do retorno do irmão, o matou definitivamente, dividindo seu corpo em 14 partes que foram distribuídas em toda a terra. Mais uma vezes, Ísis parte em expedição para juntar os pedaços do amado, desta vez auxiliada pela irmã Néftis.
Os pedaços do corpo do deus Osíris foram localizados, excetuando o pênis, que fora devorado por peixes. Para suprir a falta de tal membro, Ísis confecciona a partir de caule de vegetais, um novo órgão genital para o marido. Os irmãos Néftis, Anúbis e Ísis, que além de esposa também era irmã de Osíris, iniciam o processo de mumificação. Isis, transformada em milharem, bate suas asas, resultando num ar divino que dá vida a seu marido novamente. 
Ainda em forma de ave, Isis copula com Osiris, dando origem ao seu filho Hórus, que tinha cabeça de falcão e seus olhos representavam o Sol e a Lua. Hórus foi concebido longe do conhecimento do invejoso tio, e Osíris passou a governar apenas o reino dos mortos.

Na maçonaria, o olho de Hórus é denominado como “O olho que tudo vê”. Posto em uma pirâmide com significação do número três. Faz menção ao ser maior do Universo, que observa a tudo e a todos. Está presente também nas notas de um dólar americano, denominado “O olho da providência”.

Glândula pineal


A glândula pineal é objeto de estudo não apenas da ciência mas também do espiritismo, filosofia e misticismo. Teorias tentam explicar através da glândula pineal fenômenos como clarividência, telepatia e mediunidade. O terceiro olho também tem incrível semelhança com o maior símbolo de poder e proteção egípcia, o Olho de Hórus. O que gera a indagação de que seria possível os egípcios antigos terem tão profundo conhecimento da anatomia humana, a ponto de usar a glândula pineal, que ainda apresenta grandes mistérios para a ciência moderna, como referência para a elaboração de seu maior símbolo.

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