Ontem uma amiga querida lançou a pergunta no grupo do
Whats: Qual o real sentido da vida? E é exatamente essa a pergunta que me faço
tantas e tantas vezes durante o meu caminho, principalmente quando me sinto
cansada ou quando o mundo me cala, me mostrando minha impotência perante o
universo. Trabalhar... cuidar da casa... dos filhos... da empresa... pagar as
contas... dormir... acordar... e começar tudo de novo?
Seria apenas existir. Quero viver!
Quando crianças o tempo conta tão diferente... tudo demora
para chegar... a Páscoa... nosso aniversário... o Natal. Na verdade temos muito
tempo livre e isso faz com que ele passe de uma forma diferente.
Depois vem nossa adolescência... tudo é vida... tudo é
festa... tudo se faz oito ou 80... não há meio-termo... somos tudo ou nada...
intensos como o vigor de nosso corpo e de nossa alma também, e todos passamos
por isso.
Quando chega a vida adulta... família... filhos. Não temos
muito tempo para analisar ou pensar... é correr... crescer... fazer valer a
estrada... e nessa hora como chega rápido cada Natal.
Um dia a gente para e se olha no espelho e ele nos conta
que nossos 20 anos já se foram faz tempo... que ainda temos muito... mas que
muito mais importante que o tempo que corre no relógio são os minutos preciosos
que podem ser retidos em nossa memória e eternizados em nossa história.
É preciso não se
perder nunca do fio condutor que nos mantém vivos e não apenas existindo.
Quando temos a certeza de já ter percorrido pelo menos metade do caminho, é
impossível não pensar e repensar. Nessa fase queremos não perder mais tempo com
frescura e ser o mais autênticos possível na busca por tudo isso. Rever amigos
antigos... viajar... dar muita risada por nada.
E é na incerteza da vida e talvez em sua ausência de
resposta que deve se esconder o grande mistério... Quero viver intensamente
para que nunca me baste apenas existir!
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