Nenhuma novidade nessa frase pessimista,
diante daquilo que todos os indicativos apresentam com relação ao novo ano que
está chegando.
O setor da construção civil, que se mostra
como parâmetro de uma atividade abrangente, segundo o Sinduscon-SP, deverá
perder número superior a 550 mil postos de trabalho, até o final deste ano, sem
nenhuma previsão de melhoria para 2016.
Os demais índices, com exceção da
rentabilidade bancária, tambem seguem o mesmo caminho com indicação de tempos
negativos para os governos Federal, Estadual e Municipal, considerando a
redução natural de recolhimento de impostos e outras obrigações.
A área federal projeta, segundo o orçamento,
uma entrada, em 2016, com rombo superior a R$ 100 bilhões, indicando cortes profundos
no orçamento dos ministérios e, com isso, redução brusca nos investimentos.
Assim como ocorrerá, também, nos Estados e
municípios, formando a velha e conhecida roda viva, que voltará negativa para
os cofres públicos, gerando ainda mais problemas administrativos, para o
cumprimento de pagamento das folhas salariais, dos juros pela tomada de
dinheiro nas casas de crédito, no pagamento com fornecedores etc, mostrando
“nuvens carregadas” no horizonte "verde e amarelo", para a próxima
temporada.
O setor comercial, levado pelo embalo das
consequências, reduzirá ao máximo a tomada de dinheiro junto aos bancos,
considerando os juros estratosféricos, redundando em aquisição menor de
produtos junto à indústria e a consequente dispensa de empregados, buscando um
maior equilíbrio entre receita e despesa.
O que, por sua vez, provocará aumento
das filas na busca do abono desemprego, com maior prejuízo aos cofres
governamentais.
Lamentável, mas esse é o clima que se pode
observar para a virada do ano.
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