Temos que reagir, honestos cidadãos, pois
não podemos abrir mão dos nossos sonhos de liberdade, justiça, equidade e
honestidade.
“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos,
dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me
preocupa é o silêncio dos bons.”
A frase cunhada pelo ativista político norte-americano, Martin Luther King Jr. (1929 – 1968), que lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo, cai como uma luva para ilustrar o comportamento passivo dos empresários, políticos, professores, estudantes, enfim, dos cidadãos brasileiros honestos, diante do caos econômico, político e social que se instalou no Brasil.
Vivemos, atualmente, o pior ambiente econômico dos últimos 25 anos, de acordo com o estudo “Indicador de Clima Econômico”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A falta de confiança na política econômica do governo, o déficit público ascendente, a inflação beirando a dois dígitos, o baixo nível de competitividade internacional e a escalada do desemprego são alguns fatores indicados pela FGV que estão limitando o nosso crescimento econômico.
A frase cunhada pelo ativista político norte-americano, Martin Luther King Jr. (1929 – 1968), que lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo, cai como uma luva para ilustrar o comportamento passivo dos empresários, políticos, professores, estudantes, enfim, dos cidadãos brasileiros honestos, diante do caos econômico, político e social que se instalou no Brasil.
Vivemos, atualmente, o pior ambiente econômico dos últimos 25 anos, de acordo com o estudo “Indicador de Clima Econômico”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A falta de confiança na política econômica do governo, o déficit público ascendente, a inflação beirando a dois dígitos, o baixo nível de competitividade internacional e a escalada do desemprego são alguns fatores indicados pela FGV que estão limitando o nosso crescimento econômico.
Sem contar ainda com a escassez de investimentos em infraestrutura e
ausência de um plano estratégico a médio e longo prazos. Cremos que, em termos
econômicos, o país está tecnicamente estagnado. Este aperto na economia do país
não pode ser mais encarado como um pressuposto e, acreditar que a alta dos
preços não seja estrutural, mas, sim, conjuntural, é negar nossa real situação.
Este cenário está afetando diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros, agravado pela corrupção habitual, espalhada por diversos órgãos dos governos federal, estaduais e municipais. Não é de agora que a corrupção é praticada no país, mas ela começou a tomar contornos dramáticos com a investigação em um posto de gasolina em Curitiba usado pelo doleiro Alberto Yousseff para lavagem de dinheiro em 2014. Mais tarde, isso revelou-se um vasto esquema de cobrança de “propinas” na Petrobras – conhecida pelo metafórico epíteto “Operação Lava-Jato” –, com a conivência de diversos políticos dos mais variados partidos e envolvimento das maiores empreiteiras do país. Vindo de todos os setores e regiões do país, as denúncias de corrupção assustam. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em estudo recente, calcula que a prática da corrupção causa prejuízos socioeconômicos na ordem de R$ 69 bilhões por ano, maior que o déficit público para 2016, estimado pelo governo em R$ 51,8 bilhões. Por outro lado, a queda do rendimento médio dos trabalhadores, o desemprego e os altos juros, agravam a situação do setor produtivo, que vivencia a sua maior crise.
Politicamente, o país também vai mal. Um Congresso desgovernado – de um lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sendo investigado por lavagem de dinheiro e corrupção, e do outro, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, citado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo da Operação Lava-Jato – deixa o país em clima de mal estar, insegurança, medo e perplexidade, agravados agora pelos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A política de coalizão praticada nos últimos anos está mais para “toma lá, dá cá” do que união de esforços para o bem-estar do brasileiro, o que também contribui para esta conturbada situação que estamos vivenciando.
Entendemos, portanto, que não podemos mais ficar em silêncio. Devemos reagir diante de tanta corrupção e desmando, da hipocrisia e falta de ética dos políticos. Vamos ocupar ruas, avenidas e praças para protestar e exigir mudanças, como em 1968 – em plena ditadura militar – na passeata dos 100 mil; como em 1984, pela volta das eleições diretas, com mais de um milhão de pessoas protestando na Candelária (RJ) e outras tantas na Praça da Sé (SP); como em 1992, quando o povo insatisfeito tomou as ruas das principais capitais pedindo o impeachment do presidente Fernando Collor; e, mais recentemente, em 2013 quando milhões de brasileiros protestaram pela redução das tarifas de transportes coletivos, violência policial, gastos públicos e má qualidade dos serviços públicos.
Temos que reagir, honestos cidadãos, pois não podemos abrir mão dos nossos sonhos de liberdade, justiça, equidade e honestidade.
Este cenário está afetando diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros, agravado pela corrupção habitual, espalhada por diversos órgãos dos governos federal, estaduais e municipais. Não é de agora que a corrupção é praticada no país, mas ela começou a tomar contornos dramáticos com a investigação em um posto de gasolina em Curitiba usado pelo doleiro Alberto Yousseff para lavagem de dinheiro em 2014. Mais tarde, isso revelou-se um vasto esquema de cobrança de “propinas” na Petrobras – conhecida pelo metafórico epíteto “Operação Lava-Jato” –, com a conivência de diversos políticos dos mais variados partidos e envolvimento das maiores empreiteiras do país. Vindo de todos os setores e regiões do país, as denúncias de corrupção assustam. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em estudo recente, calcula que a prática da corrupção causa prejuízos socioeconômicos na ordem de R$ 69 bilhões por ano, maior que o déficit público para 2016, estimado pelo governo em R$ 51,8 bilhões. Por outro lado, a queda do rendimento médio dos trabalhadores, o desemprego e os altos juros, agravam a situação do setor produtivo, que vivencia a sua maior crise.
Politicamente, o país também vai mal. Um Congresso desgovernado – de um lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sendo investigado por lavagem de dinheiro e corrupção, e do outro, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, citado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo da Operação Lava-Jato – deixa o país em clima de mal estar, insegurança, medo e perplexidade, agravados agora pelos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A política de coalizão praticada nos últimos anos está mais para “toma lá, dá cá” do que união de esforços para o bem-estar do brasileiro, o que também contribui para esta conturbada situação que estamos vivenciando.
Entendemos, portanto, que não podemos mais ficar em silêncio. Devemos reagir diante de tanta corrupção e desmando, da hipocrisia e falta de ética dos políticos. Vamos ocupar ruas, avenidas e praças para protestar e exigir mudanças, como em 1968 – em plena ditadura militar – na passeata dos 100 mil; como em 1984, pela volta das eleições diretas, com mais de um milhão de pessoas protestando na Candelária (RJ) e outras tantas na Praça da Sé (SP); como em 1992, quando o povo insatisfeito tomou as ruas das principais capitais pedindo o impeachment do presidente Fernando Collor; e, mais recentemente, em 2013 quando milhões de brasileiros protestaram pela redução das tarifas de transportes coletivos, violência policial, gastos públicos e má qualidade dos serviços públicos.
Temos que reagir, honestos cidadãos, pois não podemos abrir mão dos nossos sonhos de liberdade, justiça, equidade e honestidade.
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