Estamos chegando a mais um final de ano, na
esperança de um 2016 melhor, com maior senso de responsabilidade dos políticos
brasileiros, até porque, em se tratando de um período de eleições, com toda
certeza, encontraremos políticos mais amáveis e cordiais, apertando mãos e
segurando crianças no colo, sem contar o conhecimento de soluções para todos os
males do Brasil.
Ninguém, especialmente da classe
trabalhadora, poderá esperar um final de 2015 e um novo ano de tranquilidade,
sabendo-se que o 13º salário, que está por chegar, servirá para o pagamento de
contas que se acumularam ao longo deste ano, sem contar a enxurrada natural de
compromissos dos primeiros meses de 2016, com IPTU, IPVA, Imposto de Renda e
outros que nos esperam, além da recessão do mercado de empregos, que poderá ser
agravada pela falta de dinheiro em circulação, posto a redução do poder
aquisitivo do trabalhador.
No entanto, além de tudo isso, outro fator
mostra-se preocupante e diz respeito à (in)segurança pública, neste final de
ano, quando muita gente sairá às ruas, para compras de presentinhos - justamente
“presentinhos” por conta do pouco dinheiro disponível - para brindar familiares
e amigos e, aí, a certeza da presença de marginais, que estarão à espreita dos
incautos.
Sabendo a diminuta presença de policiais
militares e civis nas ruas, e com o reduzido efetivo concentrado na zona
comercial da cidade, assaltantes, punguistas e oportunistas terão espaço aberto
para suas ações criminosas, como já nos mostra os registros da DPPA, com
recorde de assaltos a pedrestes, em outubro.
Daí, resta apenas e tão somente, como
conselho sábio, procurar sair acompanhado, com pouco dinheiro no bolso (ou na
bolsa), número reduzido de documentos, não mostrar dinheiro em público e
procurar locais de maior movimentação de pessoas, quando em deslocamento pela
cidade.
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