segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O perigo das ruas



Estamos chegando a mais um final de ano, na esperança de um 2016 melhor, com maior senso de responsabilidade dos políticos brasileiros, até porque, em se tratando de um período de eleições, com toda certeza, encontraremos políticos mais amáveis e cordiais, apertando mãos e segurando crianças no colo, sem contar o conhecimento de soluções para todos os males do Brasil.
Ninguém, especialmente da classe trabalhadora, poderá esperar um final de 2015 e um novo ano de tranquilidade, sabendo-se que o 13º salário, que está por chegar, servirá para o pagamento de contas que se acumularam ao longo deste ano, sem contar a enxurrada natural de compromissos dos primeiros meses de 2016, com IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros que nos esperam, além da recessão do mercado de empregos, que poderá ser agravada pela falta de dinheiro em circulação, posto a redução do poder aquisitivo do trabalhador.

No entanto, além de tudo isso, outro fator mostra-se preocupante e diz respeito à (in)segurança pública, neste final de ano, quando muita gente sairá às ruas, para compras de presentinhos - justamente “presentinhos” por conta do pouco dinheiro disponível - para brindar familiares e amigos e, aí, a certeza da presença de marginais, que estarão à espreita dos incautos.

Sabendo a diminuta presença de policiais militares e civis nas ruas, e com o reduzido efetivo concentrado na zona comercial da cidade, assaltantes, punguistas e oportunistas terão espaço aberto para suas ações criminosas, como já nos mostra os registros da DPPA, com recorde de assaltos a pedrestes, em outubro.
Daí, resta apenas e tão somente, como conselho sábio, procurar sair acompanhado, com pouco dinheiro no bolso (ou na bolsa), número reduzido de documentos, não mostrar dinheiro em público e procurar locais de maior movimentação de pessoas, quando em deslocamento pela cidade.


Comente este artigo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário