O que
podemos prever para o novo ano que está chegando? Certamente, e,
principalmente, para o Brasil, especialistas em política e economia não
oferecerão garantias de melhores momentos a curto prazo.
No cenário verde e amarelo - sem precisar queimar neurônios –
fica a certeza que a crise que estamos vivendo tem mais a ver com o cenário
político interno do que mesmo com a crise internacional. Esse cenário ainda
perdurará por algum tempo, até que “no andar da carruagem as abóboras possam se
acomodar”, com diz o velho ditado.
Isso, se houver
austeridade e seriedade administrativa, pois, caso contrário, o período de
recuperação irá se estender por maior tempo.
Gastos exagerados do Planalto, sem previsão de consequências, a
onda de corrupção ativa e passiva, visando aos resultados de urnas, levou o
País ao atual estado. Isso todos sabemos, mas, diagnosticada a doença, é
necessário, como em todo processo de recuperação do paciente (no caso o
Brasil), o cumprimento sério da posologia da medicação indicada, como corte de
gastos governamentais e planejamento de longo prazo, evitando possibilidade de
retrocesso, que pode existir, se o setor político continuar “dando as cartas”
sem ouvir o que preceituam as determinações técnicas.
No setor internacional, acreditamos que com as constantes
investidas terroristas ganhando mais espaço, a crise está longe de terminar,
por uma razão simples, que diz respeito à raiz do problema, que não é levado em
consideração sobre o porquê do terrorismo em larga escala. Entendemos que por
baixo dos panos, existem interesses camuflados ao acirramento de ânimos,
considerando o comércio de armamento e munição.
O massacre de inocentes, idosos e crianças, para nós, é um crime
bárbaro, mas, para outros, pode não passar de um pano de fundo para a
manutenção de um comércio que rende bilhões, anualmente.
Olhando por esse ângulo, qual o interesse de algumas potências
em eliminar conflitos que oferecem excelente margem de lucro.
É como matar e depois chorar no velório, já pensaram nisso?
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