segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Transplantes: antes do sim


Sejamos realistas: neste exato instante, enquanto você lê este texto, 32.000 mil brasileiros, dos quais 1.212 gaúchos, encontram-se inscritos na espera por um transplante.

 Para deixar de fazer parte desta dura estatística, é preciso contar com a solidariedade alheia. Os números apresentados, no início de agosto, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que, no País, 44% das famílias dizem não à doação de órgãos. Este entrave só pode ser superado pelo diálogo franco em casa, com base em muita informação.

Para ampliar o número de transplantes realizados, pesam questões técnicas e estruturais, mas o mais simples já contribuiria muito. Trazer a discussão da doação de órgãos para o cotidiano, superando os preconceitos que atravancam o processo.

Antes do sim, existe a dúvida. Existe o não. É preciso estimular conversas positivas, conscientes e certezas que são capazes de salvar vidas. Na difícil hora da decisão, a falta de diálogo, em casa, acaba impedindo que diversas vidas sejam beneficiadas.

Um único sim pode salvar até oito pessoas. Eu sou doador de órgãos. Hoje, conversarei novamente com minha família sobre esta escolha.

 Que tal fazer o mesmo?

 Adilson Troca. Deputado Estadual - RS.


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