quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Uma nação de direita sob um governo de esquerda



É natural ser de direita, política, social e economicamente falando, mesmo que as pessoas não percebam isso. E não percebem porque houve, durante décadas, um esforço concentrado na educação para que se confundisse solidariedade com valores de esquerda, valores que a dita “esquerda” não possui nem pratica, apenas divulga.

Até certa idade é engraçadinho ser de esquerda, assim como os primeiros passinhos de um bebê ou suas soltas palavras, aquela revolta adolescente contra o mundo (na verdade contra os pais – que são o seu mundo), o romantismo de algo fantasiado, aquele tempo de ser menino com coisas de menino.

Até certa idade, porque depois, basta um estudo mais sério e uma capacidade de raciocínio um pouco mais desenvolvida para notar que a realidade da esquerda é uma fábula, uma criminosa e mentirosa fábula, já comprovadamente fracassada mundo afora, sendo o exemplo mais recente a Grécia e porque não dizer o próprio Brasil.

Por que então tantos “adultos” defendem os ideais de esquerda?

De forma geral claro – porque traumas e psicopatias são traços individuais –, mas num amplo leque é possível conjeturar que essas pessoas não aceitam que tenham sido enganadas ou elas tem interesse em alimentar essa tragédia na intenção de enganar outros e angariar votos ou ainda, necessitam de alguma forma primária de atenção – são crianças mal resolvidas num corpo crescido.

Justiça social, distribuição de renda, igualdade humana não são vínculos com a “esquerda”, ao contrário, onde essa ideologia nefasta conseguiu o poder, o que se viu foi justamente um agravamento dessas condições, inclusive com execuções sumárias e a implantação da pobreza generalizada, uma vez que somente assim se domina um povo: pela violência e fome.

A direita sabe que um povo somente será forte e soberano quando ressaltados a individualidade, responsabilidade e capacidade do cidadão, como também sabe e pratica o cuidado e resgate para com os grupos mais fragilizados dando-lhes, primeiramente, condições de lutar, seja por meio de assistência social direta e específica ou por meio de educação realmente de qualidade, não transformando essas pessoas em fornecedores eternos de sangue eleitoral.

O brasileiro necessitado aceita as benesses do Estado socialista, mas não deseja ou reconhece que esse Estado tenha direitos sobre sua vida e morte, longe disso, esse Estado invasivo é desprezado, ridicularizado e hostilizado, porque esse povo sente que isso não é válido, é somente um embuste, por mais que tenha, essa elite esquerdista, tentado convencê-los do contrário, ela nunca conseguiu impor o que é antinatural.

A rejeição homérica à corrupção, à política social e incompetência governamental concretizada nas manifestações pacíficas nacionais, nas quais se misturam todas as classes sociais, é uma prova que nosso povo maior não está ideologicamente comprometido com esse matiz vermelho, nem o próprio governo está realmente (por força da situação caótica), somente alguns bitolados mais embaixo, se considerando mais reais que o rei, não querem enxergar o óbvio e ululante fracasso.

Uma das razões para tal comportamento de repulsa ao Estado-pai-mãe é a simples constatação que dentro da sociedade civil quem mais age em prol dos menos favorecidos são organizações de cunho direitista, onde prevalecem a religião, os valores familiares e tradicionais, onde prevalecem as convicções de que “eu posso fazer, não dependo do governo ou do dinheiro público”.

– Quantas agremiações de socorro e amparo social de esquerda existem no Brasil? As de ordem políticas são muitas, mesmo porque não precisam fazer muita coisa, não se importam em fazer, querem que o seu deus-estado faça, a culpa e responsabilidade não é pessoal.

Por isso e por muito mais, ser de direita é um orgulho, é a constatação que homens e mulheres sérios e honestos se preocupam verdadeiramente com o bem estar de sua sociedade, não fingem simplesmente, numa fuga da dura realidade abraçando um discurso vazio e mentiroso – a direita trabalha e faz da justiça social verdadeira um caminho diário, com ou sem governo.

Para os defensores da esquerda restam seus brinquedos de infância e sua raiva mal disfarçada contra os adultos.




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