quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dilemas e soluções para a difícil escolha da profissão

Qual rumo profissional devo tomar? Qual a profissão que eu devo escolher? O que vou cursar na universidade? Será que vou ganhar dinheiro? Certamente estas são algumas das perguntas que rondam a cabeça de um jovem que está prestes a participar do vestibular. 

Escolher uma profissão, nos dia de hoje, não é uma missão tão simples. Tradicionais profissões dão espaço a novas opções e a novos caminhos. A chegada em massa da tecnologia não só transformou processos como criou eficazes canais de oportunidades. Surge a cada dia, como num toque de mágica, uma variada gama de cursos: superiores, especializações, MBA’s e outros. Além disso, cresce de forma vertiginosa o número de instituições de Ensino Superior no País. 

Outros “complicadores” também aparecem na hora da grande decisão e causam desconforto. Escolher entre o sucesso e a fama ou o prazer e a satisfação pessoal? Optar pelo resultado financeiro ou a paixão pelo ofício? 

Vejo muitos jovens que estão escolhendo e buscando sucesso profissional com base nos resultados financeiros, um grande erro! Isso não passa de uma atividade meio, ou seja, ele virá desde que você se esforce em concretizar seus objetivos, cumprindo suas metas, sendo insistente, perseverante no seu sonho e criando um diferencial para o seu negócio ou para você mesmo! A paixão também tem sua contribuição. 

Pior ainda para os jovens candidatos é lidar com as interferências externas, como a de pais que projetam em seus filhos aquilo que queriam ser, ou mesmo os induzem a dar sequência em suas atividades profissionais ou aos seus negócios. Em alguns casos, isso se torna natural e sadio: numa família de médicos, os filhos admirarem a profissão dos seus pais e se tornam grandes médicos no futuro. 

Outras interferências externas acontecem por conta do convívio social e da mídia. Do convívio social estão amigos de colégio, de clube, do bairro, das baladas, namorados e namoradas, que exercem uma grande participação na tomada de decisão, uma vez que o grupo tem grande importância nessa fase.

Quanto à questão da mídia, são os péssimos exemplos de ganho fácil que são veiculados todos os dias, em rede nacional, e que representam uma pequena realidade em um grande universo.

Para se fazer uma escolha mais consciente e com a maior chance de acerto, o candidato e seus pais precisam ter em mente que esse é um processo que deve começar o mais cedo possível. Os pais devem procurar a escola de seus filhos para exigir esse apoio, mesmo essa não tendo obrigatoriedade por força de lei. Hoje é uma questão de bom senso e diferencial competitivo para as instituições de ensino.

Atualmente, no mercado, encontramos as iniciativas privadas, com empresas e profissionais autônomos que oferecem um trabalho organizado e baseado em processos sistêmicos de acompanhamento para a escolha profissional, como é o caso dos orientadores vocacional e do coaches vocacionais.

Além disso, muitas universidades públicas em seus estados costumam oferecer gratuitamente um apoio aos estudantes menos favorecidos financeiramente.

Ser negligente nesse exato momento pode custar muito caro depois, tanto em termos financeiros como emocionais. Por isso, antecipe-se e comece sua jornada!

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