sábado, 30 de agosto de 2014

Enxaqueca provoca insônia


Estudos associam as duas doenças, especialmente quando a cefaleia acontece com muita frequência. Problema também pode afetar a memória e a capacidade de concentração.


Quando as dores de cabeça e enxaquecas são frequentes, a chance delas interferirem na qualidade do sono aumenta. A pessoa pode ter dificuldade para dormir, acordar diversas vezes à noite e não alcançar os estágios mais profundos do sono. Quem afirma é a neurologista, especialista em cefaleia, Thaís Villa. Para o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens têm enxaqueca.

A enxaqueca é uma doença neurológica de causa hereditária. É um tipo de cefaleia em que a dor geralmente é mais forte apenas de um lado da cabeça, sendo pulsante e latejante. Além disso, a enxaqueca pode vir associada a outros sintomas e a pessoa pode sentir ainda um incômodo com luzes, barulhos ou cheiros fortes. “O mais comum durante a crise é sentir a dor de cabeça apenas de um lado na cabeça, mas esta não é uma característica própria da doença”, esclarece a neurologista.
As fortes dores de cabeça aumentam o risco de variados distúrbios do sono. A insônia, a sonolência diurna e o bruxismo noturno, que é o ranger ou apertar dos dentes, são exemplos de transtornos do sono provocados pela enxaqueca.

“Nunca durmo o necessário, vivo com sono”, afirma a jornalista Dhieny Arêbalo, de 22 anos, que foi diagnosticada com enxaqueca há dois anos, depois de muito sofrimento com os sintomas causados. Hoje, mesmo em tratamento, tomando remédio manipulado e retornando ao medico a cada três meses para alteração na dosagem, a jovem ainda é vítima da dor hereditária.

Conforme Dhieny, na última quarta-feira (27), ela precisou se internar em uma rede de saúde para tomar os medicamentos por meio de soro, devido à forte crise de enxaqueca que teve. “Sofro de enxaqueca há tempos, e, de um tempo para cá, as crises vêm aumentando. Além da dor de cabeça, senti também dor nas costas, no estômago, tontura e fraqueza”, conta.
A jornalista, entretanto, assume que tem trabalhado demais e a correria do dia a dia não permite que ela se alimente corretamente. Esses são os principais provocadores da enxaqueca, conforme a neurologista. Estresse, jejum prolongado, mudança da rotina do sono e as alterações hormonais da mestruação e/ou de menopausa.

Complicações
A doença pode vir acompanhada também de aura, um fenômeno neurológico que precede a dor e pode durar de 4 a 30 minutos. A mais comum é a visual, quando a pessoa enxerga luzes piscando, mas podem ocorrer ainda a sensitiva (formigamento de um lado do corpo), a motora (dificuldade de fala) e a hemiparesia (paralisa um lado do corpo, semelhante ao AVC), como explica o neurologista Thaís Villa. Nesses casos, o paciente já sabe que vai ter dor de cabeça por causa da aura e, por isso, toma o medicamento na hora certa, evitando o surgimento do problema.

Tratamento
O primeiro passo para combater a enxaqueca é identificar os seus motivos. Embora alguns sejam mais frequentes, eles podem variar muito de pessoa para pessoa, por isso a avaliação clínica precisa ser bem detalhada e individualizada. “A doença é genética, ela não tem cura, mas tem controle”, destaca a especialista.
No entanto, se a enxaqueca for crônica, é preciso fazer um tratamento de prevenção da dor. Na maioria das vezes, são usados remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, mas se a enxaqueca for muito frequente, é melhor procurar um médico, já que o uso excessivo de medicamentos pode levar a uma dor rebote, que ocorre logo após o efeito do remédio e é mais intensa.

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Quando a gente desenhava o mundo

Quando a gente desenhava o mundo nas aulas de geografia, pintando os mapas com canetinhas coloridas tudo parecia ter outra dimensão. Dividíamos a América do Sul, cortando o Chile em pedaços. A Argentina ganhava um naco a mais, compensando que errávamos o traçado do Paraguai e da Bolívia invadindo seu território. O Suriname ficava perdido no meio das Guianas e da Venezuela, (bem antes dos planos mirabolantes do falecido Hugo Chávez) às vezes tomava até Trinidad e Tobago adentrando o mar e quase sempre, roubava-se partes da Colômbia. Invertíamos a localização de Honduras com Nicarágua, aumentávamos o território Canadense em cima dos Estados Unidos e esquecíamo-nos de marcar a divisa com o Alasca.
Na Ásia, da Turquia a exótica Índia, tudo parecia pertencer a outro planeta, com exceção da hoje Federação Russa que ainda se chamava (e era ultrapoderosa) União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Misturávamos acidentalmente Filipinas com Indonésia. Enrolávamo-nos completamente na Oceania, tirando Austrália e Nova Zelândia, tudo era Polinésia.
Contudo aumentávamos propositalmente o Japão, porque a terra dos lendários samurais não poderia ser tão pequenininha. No continente Europeu os laços de muitos de nossos ancestrais tornavam tudo mais fácil. Sempre tínhamos em sala de aula descendentes de italianos, poloneses, espanhóis, suecos ou alemães. Já da Antártida a folha em branco aludia ao gelo. Da mãe África, não raro, a turma mostrava cisão momentânea. Alguns dos nossos provinham de lares cujos pais infelizmente eram preconceituosos e não raro incentivavam seus filhos a continuarem a sê-lo.
Madagascar não era tão popular antes dos filmes da Disney. Do Marrocos a África do Sul a dificuldade não consistia em decorar a pronúncia de nomes, mas a divisão de territórios permanentemente em guerras tribais, geralmente impulsionadas por grupos europeus inescrupulosos! Todavia estávamos no (agora) Ensino Fundamental e a professora (que ainda não era chamada de Tia) relevava nossos erros carinhosamente, apoiando-nos a corrigir e reiniciar com mais entusiasmo.
Nem vou me estender aquém, especificando o problema do salário defasado do professor ou transporte escolar para as crianças do campo etc e tal. Meu objetivo nesse artigo é tecer olhar de admiração (saudosismo e até pontinha de inveja), mesclado à satisfação de acompanhar a evolução do estudo da geografia.
Concorde comigo: hoje é superfantástico viajar pelo mapa mundi sem sair do lugar, com a sensação de quase estar presente fisicamente. E nem vou ficar atrelada ao Google Earth, disponível para usuários domésticos, programa desenvolvido pela empresa Keyhole, Inc. intitulado Earth Viewer, comprado pela Google em 2004, que visualiza imagens de diversos satélites (e da NASA), mostrando-nos detalhadamente cidades, relevos, construções em 3D, até as galáxias no espaço.
 Refiro-me aos livros de história e geografia, aos programas de televisão, aos sites de pesquisas, as revistas e jornais que ao abordarem assuntos diversos, acrescentam dados estatísticos e geográficos multicoloridos.
Assombra-nos a velocidade da informação, o cruzamento de dados das áreas diversas e as múltiplas possibilidades do professor poder desenvolver tudo isso em sala de aula. Então aquelas nossas cartolinas amassadas, as canetas que respingavam tinta no uniforme, os livros de cores esmaecidas e o sofrível mapa da parede ao lado do quadro negro, que continha alguns erros similares aos que cometíamos inocentemente ficaram para trás.
 Quando nossa geração desenhava o mundo, a verdadeira dimensão do planeta infelizmente ainda era restrita. Hoje se descortina a extensão do mundo fascinantemente diante dos nossos olhos e num piscar de olhos!

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Confira os cinco empreendedores que fizeram fortuna até os 30 anos

Alguns dos empresários mais influentes e bem sucedidos da atualidade iniciaram seus negócios até os 30 anos de idade. Hoje eles se tornaram milionários e até bilionários
A maioria deles se tornou inspiração para jovens que buscam atingir o sucesso profissional o mais rápido possível.

Confira abaixo uma lista com cinco exemplos de “jovens empreendedores”:


Mark Zuckerberg - Facebook
Idade que começou a empresa: 19 anos
Patrimônio líquido: US$ 32,7 bilhões



Bill Gates - Microsoft
Idade que começou a empresa: 20 anos
Patrimônio líquido: US$ 80,7 bilhões





Sergey Brin e Larry Page - Google
Idade que começou a empresa: 25 anos
Patrimônio líquido: US$ 31,1 bilhões (Sergey) US$ 31,4 bilhões (Larry)



Phil Knight - Nike
Idade que começou a empresa: 26 anos
Patrimônio líquido: US$ 19,3 bilhões




Jeff Bezos - Amazon
Idade que começou a empresa: 30 anos
Patrimônio líquido: US$ 31,3 bilhões



O Estadão.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha


O debate sobre a regulamentação do uso medicinal da maconha será feito separadamente da discussão em torno do uso recreativo e industrial da planta na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A decisão foi informada nesta segunda-feira (25) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que comandou a terceira audiência pública na comissão. “Na parte medicinal, a gente não pode demorar”, explicou o senador.
“O processo levou a isso. Além disso, essas crianças estão sofrendo. Quem está usando recreativamente ou está com medo de ser preso, pode se aguentar um tempo. Quem está com uma criança doente não pode esperar, por isso tem que ser urgente”, disse o senador, que adiantou que em poucas semanas vai apresentar um relatório à CDH para que seja elaborado um projeto de lei que regulamente o uso medicinal.
O senador conduz o tema na CDH porque foi escolhido relator para um projeto de lei de iniciativa popular que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio em locais licenciados. Cristovam também garantiu que o fato de separar o tema em dois não vai fazê-lo arquivar a discussão sobre a regulamentação do uso recreativo da substância.
A audiência pública teve a participação de Katiele Fischer, de Brasília, que relatou a experiência com a filha Anny Fischer, em Brasília, que depende do uso de um derivado da maconha, o canabidiol, para controlar crises convulsivas que não têm tratamento com outra medicação. Katiele Fischer, mãe da menina, fez um apelo para que as universidades brasileiras sejam “libertadas para [pesquisar] o uso medicinal da maconha”.
Emocionada, Katiele disse que, ao longo daquela audiência, senadores e participantes veriam a filha ter várias crises convulsivas, se estivesse no local. “Considerando-se a epilepsia refratária, sabemos que há um risco de uma parada cardíaca ou uma parada respiratória em cada uma delas. Agora, o senhor pode imaginar viver isso 24 horas por dia? O senhor imagina uma mãe acordar oito vezes durante a noite para poder acudir um filho? O que a gente pede é que seja discutido isso com as armas abaixadas“, disse a mãe, dirigindo-se a Cristovam Buarque.
A representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Nara Santos, reconheceu os resultados do uso medicinal de derivados da maconha e ressaltou a importância de pesquisas sobre o assunto. Além disso, alertou para a necessidade de ações para afastar o preconceito com relação a esse tipo de medicamento.
“O estigma, hoje, representa uma das maiores barreiras ao acesso de pessoas que fazem uso de qualquer droga ilícita a serviço da saúde. Ideias equivocadas, associadas a desvios de caráter, estereótipos com relação à falta de força de vontade e julgamentos morais ainda são um grande obstáculo à implementação de políticas na ponta. Por isso, ações voltadas ao enfrentamento do estigma e do preconceito também são fundamentais”, alertou.
A servidora pública Luciana Bezerra Von Szilagin, da Paraíba, também relatou as dificuldades que tem com as cerca de 200 convulsões que o filho Vitor, de 21 anos, sofre por mês, devido a uma epilepsia de difícil controle. Segundo ela, o filho usa canabidiol há 17 dias e já apresentou melhora motora e cognitiva, além de ter tido as convulsões reduzidas em quantidade e intensidade.
“A minha questão moral, profissional, no combate à droga ou ao pensamento da liberação, vem de encontro ao meu sentimento de mãe. E eu pergunto a qualquer um de vocês o que não fariam por um filho. Trafiquei, comprei o remédio antes de sair a minha liminar, porque eu quero dar ao meu filho, sim, a oportunidade de ser feliz, de ter dignidade e, principalmente, de viver, porque a nossa luta é pela vida. E é isso que eu peço aos senhores encarecidamente: discutam a nossa urgência por um projeto de lei que libere o uso medicinal”, pediu.
Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
A advogada Rosana Brasil Kopf também manifestou opinião contrária, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Ceará. “A prevenção é a não legalização. Se nós já temos o álcool e, principalmente, o cigarro, que são drogas lícitas legalizadas, por que mais uma? Por que não investimos na educação? Por que não investimos em um debate sobre a prevenção?”, questionou.
Para o policial federal Nazareno Feitosa, o uso terapêutico deve ser permitido, mas com o maior cuidado possível. “Temos uma dificuldade muito grande de fiscalizar. Imaginem a fiscalização de uma droga que sabemos – isso não é matéria que está em discussão – os danos que causa. Todos sabem dos vários danos que a maconha produz no organismo, sobretudo dos nossos adolescentes”, argumentou.
A Comissão de Direitos Humanos ainda tem programadas mais três audiências públicas sobre a regulamentação do uso da maconha. A próxima será no dia 8 de setembro e, segundo Cristovam Buarque, já deve ser direcionada ao uso medicinal da substância.
AGÊNCIA BRASIL.
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Plataforma digital irá monitorar redes sociais durante as campanhas eleitorais


O produto oferece importantes indicadores em real time para entender o que é falado pelos eleitores nesses canais
As redes sociais devem ter grande participação no processo eleitoral deste ano, como nunca ocorreu em nenhuma eleição até agora no país. Para auxiliar as campanhas eleitorais a acompanharem o que se fala sobre as candidaturas nesse meio, o IBOPE Inteligência criou o Pollitics, uma plataforma digital de monitoramento das principais mídias sociais.

O produto oferece importantes indicadores em real time para entender o que é falado pelos eleitores nesses canais, o que permite avaliar o desempenho dos candidatos de forma prática, além de direcionar a comunicação e orientar a revisão de estratégias de campanha.

Com métricas exclusivas, o Pollitics consolida as menções publicadas nas mídias sociais sobre determinado candidato e as classifica em positivas ou negativas, permitindo identificar facilmente se os usuários das redes estão falando bem ou mal dos candidatos.
Essa plataforma digital é voltada para profissionais e empresas que trabalham com política, como candidatos, assessores, marqueteiros e partidos, além de jornalistas, investidores, empresários e companhias do setor financeiro.

Fonte: IBOPE.


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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mulher carrega feto morto por 36 anos alojado no corpo


Um fato inusitado chamou a atenção de médicos na China. Uma mulher de 60 anos carregava há 36 anos o esqueleto de um feto. Ela havia ficado grávida aos 24 anos, porém a gestação foi feita fora do útero ou ectópica, e o bebê acabou morrendo. Na época a mulher se recusou a fazer a cirurgia para retirar o feto e apenas tomou medicamentos para controlar a dor. 
Ao voltar a sentir dores na região, ela foi ao médico que suspeitou que fosse câncer. Os exames mostraram a presença de uma massa calcificada. “Era um esqueleto encapsulado em um saco calcificado”, confirmou o especialista.

Uma cirurgia foi realizada para retirar a massa, que estava alojada entre o útero, intestinos e a bexiga. A equipe médica que realizou o procedimento decidiu realizar uma pesquisa em busca de casos semelhantes e encontraram na Bélgica uma mulher que ficou com o feto no abdômen por 18 anos.
Fonte: G1.
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Usando uma calcinha fio-dental, estuprador é detido por populares e acaba preso


Um homem tentou estuprar uma mulher, na tarde de ontem (24), e acabou preso. Segundo a PM, ao ser abordada, a  vítima reagiu e  gritou, pedindo socorro.
 O criminoso tentou fugir, mas foi detido por populares, no Parque Trindade I, em Aparecida de Goiânia.
De acordo com a PM, Daniel Pereira Guimarães, de 23 anos, tentou estuprar a vítima quando ela estava em sua residência.
Com a reação da mulher, ele fugiu, mas acabou rendido. Um fato chamou a atenção de quem estava no local, Daniel usava uma calcinha fio-dental.
Segundo a PM, o suspeito foi encaminhado para o 1º DP e autuado.


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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Esmalte capaz de detectar drogas em bebidas é criado por estudantes

O produto mudaria de cor ao entrar em contato direto com o líquido
Um grupo de quatro estudantes da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estão trabalhando na criação de um esmalte capaz de detectar drogas em bebidas. A ideia do produto é que ele mude de cor ao entrar em contato com drogas como Rohypnol, Xanx e GHB, usadas por estupradores para dar o famoso "boa noite cinderela" e abusar sexualmente de mulheres.
A empresa dos universitários recebeu o nome de Unvercober colors e tem como principal foco desenvolver produtos capazes de ajudar mulheres a se protegerem de ações criminosas. A ideia do esmalte é fazer com que a mulher analise a bebida de forma discreta e sem chamar a atenção. A pessoa só precisa colocar o dedo em contato direto com o líquido para ver se ele muda ou não de cor. A proposta foi anunciada no Facebook da empresa.
Alguns produtos que ajudam na identificação de alterações em bebidas já foram criados como, por exemplo, porta-copos ou copos. Porém, a empresa pretende criar sempre produtos mais discretos para que as possíveis vítimas comecem a agir sem serem percebidas. O esmalte ainda não tem uma dada certa para ser lançado no mercado.
Informações: O Globo.

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domingo, 24 de agosto de 2014

Postagens anônimas na internet podem ser usadas para promover o cyberbullying

Com a promessa do anonimato, usuários cedem ao apelo do aplicativo para celulares Secret e revelam seus segredos. Ele permite fazer confidências sobre si mesmo ou outras pessoas por meio de posts com textos ou fotos - ou também compartilhar amenidades e brincadeiras -, sem que o autor tenha sua identidade declarada, e se conectar tanto com conhecidos como com desconhecidos, que interagem por meio de comentários e curtidas.

A ideia de seus criadores nos Estados Unidos até pode ter sido boa, já que o programa incentiva o compartilhamento de pensamentos e sentimentos que às vezes são difíceis de serem revelados em outras situações. Porém, a condição de anonimato acabou criando um espaço aparentemente sem lei, em que se pode falar de tudo, inclusive propagar calúnias, difamações e imagens constrangedoras sem a devida autorização.

O Secret é mais uma ferramenta de relacionamento com infinitas possibilidades, que podem ser usadas para o bem e para o mal. O problema é quando ele é mal utilizado. O que era para ser um diário aberto virtual bacana em alguns casos tornou-se uma grande rede de intrigas e fofocas. Ou, pior, um espaço utilizado por alguns para promover o cyberbullying - agressão, intimidação ou humilhação de terceiros na esfera virtual -, a intolerância, o preconceito e até mesmo a pedofilia.

Mesmo quando essa violência é provocada sem intenção de machucar, geralmente por pessoas que não pensam nas consequências de seus atos, ela resulta na vitimização especialmente da criança ou do jovem, causando-lhe sofrimento, perturbação e diversos danos. Como em tudo na vida, é preciso pensar bem antes de agir, e não o contrário.

O aplicativo está disponível para download no Brasil há poucos meses e tem provocado muitas reclamações. Quem se sentir ofendido com um conteúdo que julgar inadequado pode denunciar o post ou até bloquear o autor da postagem no aplicativo. Em casos mais sérios, é possível também prestar queixa na delegacia. Já há, inclusive, pedidos de vítimas de postagens maldosas na Justiça para que o Secret não possa mais ser usado por aqui.

A internet é livre, mas não pode esconder ações erradas pelo anonimato. Não é tão fácil encontrar o autor de uma ofensa virtual, mas também não é impossível. De acordo com especialistas em crimes cibernéticos, tudo o que é feito na internet deixa rastros. Quer postar um segredo seu ou contar algo sobre outra pessoa nas redes? Então se prepare para correr o risco de ter que assumir as consequências e eventualmente enfrentar até mesmo um processo por ter ofendido alguém.

As redes sociais trazem enormes benefícios, especialmente quando estreitam os laços entre famílias, amigos e escola. Mas a migração dos contatos reais para o espaço virtual também carrega consigo os vários conflitos da sociedade. E a violência utilizada no mundo virtual apenas reflete aspectos das práticas desse fenômeno no mundo real: sofrimento e humilhação da vítima e incapacidade de se defender das agressões. O combate a esses acontecimentos será tão mais exitoso quanto maior for a interferência dos variados protagonistas do espaço social: família, professores, amigos e comunidade em geral.

É preciso estar atento ao que se expõe e compartilha on-line, porque cada informação divulgada pode ser interpretada de inúmeras maneiras e trazer problemas. E nos casos dos menores de idade que estão na rede, é preciso atenção redobrada dos pais e da escola para ajudá-los na tarefa de identificar os limites entre o que precisa permanecer privado e o que pode tornar-se público. Mesmo que o autor não se identifique, as postagens no mundo virtual podem trazer implicações morais, éticas e legais. Na internet, assim como na vida, quanto mais conscientes, autocríticos e racionais com as nossas atitudes nós formos, melhor será nossa convivência com o próximo.

Quando o ataque acontece no mundo real, como na escola, por exemplo, e é denunciado, os agressores são identificados e confrontados pela autoridade escolar. Já nos casos de "perturbação on-line", isso é mais difícil de ser combatido, especialmente quando o autor cria um perfil falso ou uma página anônima. Apesar disso, as vítimas não devem se calar por vergonha ou medo de represália, e sim denunciar o que encontrarem de errado e até mesmo exigir que as medidas legais cabíveis sejam tomadas.

Utilizando a velha máxima do “não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você”, podemos estimular o convívio com o diferente, sabendo olhar para o outro com respeito.



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sábado, 23 de agosto de 2014

Atividade física e exercício físico

Você se considera uma pessoa ativa? Durante seu dia, faz atividades físicas? Tem em sua rotina exercícios físicos?

Uma pessoa que faz atividades físicas nem sempre está fazendo exercícios físicos e é uma pessoa ativa, mas quem costuma fazer exercícios físicos regularmente pode se considerar ativo. Ficou confuso!? Então vamos esclarecer alguns conceitos.

Atividade física não é sinônimo de exercício físico. Conceituando, atividade física é qualquer ação desencadeada por um indivíduo em que o mesmo saia da situação de repouso, resultando num gasto energético acima dos valores basais. São exemplos de atividades físicas: caminhar, varrer a casa, lavar o carro, subir em árvores, exercícios físicos e etc.

Já o conceito de exercício físico pode ser assim definido: é todo o movimento corporal sistematizado, planejado, orientado e com objetivos pré-estabelecidos. São exemplos: ginástica, musculação, treinamento desportivo e caminhada, desde que esta última seja orientada e tenha duração e objetivo pré-determinados.

Dessa forma, todo o exercício físico é uma atividade física, mas nem toda a atividade física será um exercício físico. Para que você possa desfrutar dos benefícios da atividade física, é necessário torná-la um exercício físico, e para tanto, procurar um profissional da área e um local propício.

Começar um programa de exercícios sem avaliações físicas e orientações adequadas é a mesma coisa que se automedicar. A falta de uma boa avaliação para diagnosticar a atual condição física, problemas de saúde e limitações de movimentos do sujeito e a ausência de um profissional de educação física, para uma devida orientação e organização da atividade física proposta, podem levar a uma série de complicações.

Aparecimento de lesões, desconfortos musculares demasiados, ocasionados por estímulos muito fortes, frustração por não conseguir realizar determinada atividade e desmotivação por não alcançar resultados relevantes devido a estímulos muito fracos são costumeiramente observados em pessoas que começam a fazer atividades sem acompanhamento especializado.

Hoje em dia, academias e clubes estão em alta para quem busca ter uma vida mais ativa e consequentemente mais saudável. São locais que dispõem de recursos materiais específicos e de profissionais capacitados para prescrever e supervisionar os exercícios. O ramo do atendimento individualizado (personal trainer) também é altamente indicado para pessoas que desejem ou necessitem de uma atenção especial.

O importante é que um programa de exercícios físicos contínuos faça parte de nossa rotina, do mesmo jeito que o comer, o tomar banho e o trabalhar já fazem.


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Vitima brasileira de cárcere privado pediu ajuda por meio de receita médica

Uma jovem de 17 anos foi libertada do cativeiro após pedir socorro por meio de uma receita médica. Ela estava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No texto, a jovem dizia que era mantida em cárcere privado e sofria agressões físicas.  
Ela foi à farmácia acompanhada do homem que a mantinha presa e entregou uma receita médica à balconista, que leu no verso um pedido de socorro. No começo do bilhete ela dizia: "Eu preciso de ajuda! Este homem que está comigo é um psicopata. Eu engravidei dele e ele usava um nome falso 'Richard Fernando Albuquerque'".  No bilhete ela também falou que o homem ameaçava distanciá-la do filho que tiveram juntos.  
Assim que os dois saíram da farmácia, a balconista imediatamente ligou para a polícia, que conseguiu localizar a casa e libertou a jovem. Durante um ano ela viveu trancada nos fundos da casa do homem.  
Ele está foragido e uma mulher que vive na mesma casa foi detida. A ocorrência foi atendida pela Delegacia da Proteção à Criança e ao Adolescente de Campo Grande.    

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Pesquisa aponta que 5% dos jovens conheceram seus parceiros sexuais na internet

Uma pesquisa divulgada pelo Portal Educacional, do Grupo Positivo e publicada no G1 trouxe um dado sobre os jovens brasileiros, no qual afirma que a internet foi o atalho para que estes jovens conhecessem seus parceiros sexuais.
A pesquisa divulgada e publicada no site citado acima, é conhecida como Este Jovem Brasileiro, foi constatado pelos pesquisadores que 5% dos jovens que foram ouvidos durante a mesma afirmaram ter tido relações sexuais com pessoas conhecidas pela internet.
Ainda conforme os dados da pesquisa 11% dos jovens entrevistados afirmaram, ter namorado com alguém conhecido pela rede mundial de computadores. Outros 22% afirmaram que o mais comum é ficar apenas nos beijinhos.
O que chama a atenção na pesquisa é o número de pais ou responsáveis que tem conhecimento das ações dos filhos, o número é de pouco mais de 1% sabem que o namorado ou “ficante” dos filhos foram conhecidos através da internet.
Para chegar a estes números os pesquisadores ouviram 4 mil estudantes, de 13 a 16 anos, 300 pais e 60 professores de 36 escolas particulares em 14 estados brasileiros. De modo que as perguntas foram respondidas de forma anônima por meio de um formulário online entre 5 de maio e 27 de junho deste ano.
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Cabelo bombado: O xampu-bomba é a nova moda para tratar os cabelos

O xampu-bomba é a nova moda para tratar os cabelos

O xampu-bomba não é nenhum produto explosivo, é apenas a nova moda das mulheres para tratar os cabelos

Para manter a beleza, as mulheres estão dispostas a sacrifícios, gastar dinheiro e muitas vezes a experimentar produtos e misturas inusitadas que prometem efeitos milagrosos. Um dos novos modismos em alta entre as mulheres é o xampu-bomba. O produto é uma mistura de um xampu sem sal, de escolha pessoal, Monovin A e Bepantol líquido. Receitas pululam na internet e fazem crer que haverá um crescimento mais acelerado que o normal e o fortalecimento dos fios de cabelo.
O produto não está à venda nas lojas de cosméticos ainda. Mas é possível encontrar alguns artigos com o nome de xampu-bomba na internet. Porém, a maioria das mulheres prefere fazer a mistura em casa. Elas compram um xampu de sua preferência que não possua sal em sua fórmula, também adquirem o Monovin A e o Bepantol e os misturam de forma artesanal. A escolha do xampu ao invés de um creme se deve ao fato de que o Monovin é um produto oleoso e aliado a produtos hidratantes deixaria o cabelo com aspecto grudado, como se estivesse há dias sem lavar.
Uso veterinário
A associação de produtos não seria tão estranha se um de seus elementos não fosse de uso veterinário. O Monovin A é utilizado, conforme a veterinária Isadora Apude, para o tratamento da cinomose, uma virose canina. Com dez anos de experiência na profissão, a veterinária explica que o produto é um composto oleoso de vitamina A e que seu uso ocorre de forma injetável no animal doente.
Ainda de acordo com Isadora, o Monovin A, por ser vitamina provoca um melhoramento do bulbo piloso, e por isso também é utilizado nos cavalos para que crina e rabo possam crescer mais sedosos e de forma rápida. O bulbo piloso, ou raiz do cabelo/pelo, está contido no folículo piloso, sob o couro cabeludo. É neste local que há a produção dos fios. “É comum o uso do Monovin principalmente em animais de competição em exposições”, explica a veterinária.
Com o uso eficaz nos cavalos, a ideia foi tentar utilizar também nos cabelos humanos. Perfazendo o mesmo caminho que as mulheres que utilizam há muito tempo o xampu desenvolvido especificamente para a crina dos cavalos. Para Isadora, a absorção do produto é menor no uso tópico que é feito ao se lavar os cabelos com produto que tenha o Monovin. “Porém é sabido que há absorção dessa vitamina A e que ela auxilia no crescimento e desenvolvimento melhor das células nos fios”, completa.
Consumidoras
Débora Lapot, de 23 anos, descobriu a novidade em março quando começou a utilizá-lo. Usou seguidamente por três meses, deixou o cabelo descansar do produto por um mês e depois voltou a fazer uso do xampu-bomba. Para ela, o produto fez o efeito desejado. “Meu cabelo normalmente não cresce nem um centímetro por mês. E eu tive que cortar ele acima do ombro porque quebrou muito devido a tinta loira que usava”, conta ela, que ainda teria visto o cabelo ficar mais sedoso e brilhoso.
A auxiliar de administração educativa explicou que ficou sabendo da novidade através das redes sociais e depois pesquisou mais sobre o assunto pela internet. “Fiquei com medo por causa do Monovin A, mas não aconteceu nada”, conta lembrando que seu cabelo ficou sedoso e não oleoso como ela receava.
Também tendo encontrado o produto por meio das redes sociais, a professora Janaína Vilela afirma que tem visto bons resultados, assim como todos do seu convívio tem notado o crescimento de seu cabelo. “Deu muito certo no meu cabelo. Ele está hidratado e bem bonito, não caiu e não quebrou”, diz.

De acordo com ela, o uso em três meses fez seu cabelo ter três dedos a mais no cumprimento. Normalmente o cabelo humano cresce um centímetro por mês e por isso em três meses teria que ter crescido o que ela afirma que conseguiu com o produto. Porém de acordo com Janaína seus fios não cresciam. “Meu cabelo não era bom para crescer, mas agora as pessoas têm notado diferença e me perguntam o que eu tenho feito para meu cabelo ter crescido e ficado bonito”, conta.
Cabeleireiro
Carlos Antônio de Jesus, há 13 anos atua como cabeleireiro e diz que a cada dez clientes que chegam ao salão onde trabalha, pelo menos seis comentam sobre o xampu-bomba. Para ele, as mulheres que já utilizam o produto falam sobre o crescimento de seus cabelos e o quanto ficam sedosos, enquanto as que não conhecem perguntam ao profissional se é bom ou não.
“Eu não indico o que não conheço e não sei nada sobre esse produto, a não ser que utiliza um produto veterinário no preparo. Para as clientes que me ouvem eu peço para ficarem alertas e indico outros cosméticos que tem o mesmo resultado”, explica Carlos Antônio.
Conforme ele, suas clientes começaram a perguntar sobre o xampu-bomba há cerca de seis meses. “Em algumas clientes é possível ver que o cabelo realmente está mais brilhoso”, comenta. Mas para o cabeleireiro a prática é mais uma moda, como aconteceu com os cremes aos quais se misturavam abacate e outros compostos e que atualmente quase não se utiliza. Ele informa que indica apenas produtos que o fabricante dá garantias de qualidade.
Tricologista
A tricologia é uma parte das ciências médicas que cuida dos pelos ou cabelos e tem como função solucionar os problemas de origem capilar. Leonardo Bisinotto é especialista na área, professor de tricologia na Faculdade Cambury, na Universidade Federal de Goiás (UEG) e membro da Diretoria Executiva da Associação dos Profissionais da Beleza do Estado de Goiás (Aprobeleza-GO). 
Para ele, o produto não é recomendável para uso, pois seus efeitos não foram estudados ou testados. “Tenho sido questionado com frequência sobre esse xampu, principalmente em sala de aula, pois sou professor universitário no curso de Estética e Cosmética. Mas o que é importante salientar que se trata de uma formulação caseira, sem estudo científico e testes realizados em humanos, o que inviabiliza logicamente seu uso”, afirma.
O tricologista ainda afirma temer que o produto seja prejudicial e que o efeito de crescimento observado pode ter origem psicossomática. Como não existe comprovação científica da eficácia da fórmula, as pessoas podem psicologicamente induzirem seu próprio corpo às mudanças, como nos casos de efeito placebo. “Seria inapropriado apontar com certeza o que poderia acontecer ao couro cabeludo ou com o cabelo, mas existe a possibilidade de reações alérgicas afinal de contas o produto não foi estudado e criado para tal fim”, aponta.
Leonardo ainda alerta sobre o uso de produtos não criados para humanos misturados em um processo artesanal. “A mistura de produto para uso humano mesclado a um produto de uso veterinário, certamente não é para uso humano, não deve ser usado de forma alguma, não foi criado para isso! E mais, um produto popularmente conhecido como de ‘fundo de quintal’ não pode ser utilizado sem haver pesquisa científica e teste dos ativos, além disso, uma publicação importante do cientista provando eficiência e eficácia da fórmula”, afirma.
Dermatologista
A médica Cláudia Arantes Santana, especialista em dermatologia cosmética, doenças do cabelo e unhas, também não recomenda o uso de um produto não pesquisado e clinicamente testado. De acordo com a especialista, o produto Bepantol, não é problemático, pois melhora a queratinização do cabelo, evitando o aspecto arrepiado do cabelo (frizz).
Porém, a dermatologista informa que o Monovin A, devido sua alta concentração de vitamina A, pode trazer prejuízos aos fios e ao couro cabeludo. “O cabelo tem um ciclo, que é individual para cada pessoa, de acordo com a genética. Ele consiste em crescimento, repouso e queda. A hipervitaminose A pode interferir acelerando esse processo”, informa.
Para Cláudia o Monovin é como um anabolizante, que acelera o crescimento e a queda do cabelo pode ser consecutivamente acelerada, e acontecer antes do normal. “É um processo que não pode ser previsto, pois é individual e precisa de análise”, explica.
Além da interferência no ciclo natural do cabelo, a dermatologista ainda alerta para o surgimento de dermatites seborreicas, devido ao aumento da oleosidade, que pode evoluir para o surgimento de fungos no couro cabeludo. “O que está na internet sobre esse xampu-bomba é uma série de inverdades”, comenta a dermatologista.


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