sexta-feira, 21 de março de 2014

Ser ou não ser?



Sabidamente, os grandes centros tornam-se exemplos para as cidades menores, naquilo que se pode considerar como positivo e, também, as coisas negativas que espalham-se com maior rapidez e cujos exemplos estão latentes nas ações do crime organizado, que estende seus braços para as cidades de menor porte, infernizando a vida dos moradores que hoje mostram-se apavorados com assaltos, arrombamentos arrojados, explosões de caixas eletrônicos e outros problemas que somente eram vistos através dos noticiários e na televisão.

A insegurança, que se dissemina pelo País, ganha uma nova faceta que, por certo, ainda trará muita dor de cabeça ao povo e autoridades. 

O assunto, realmente não é novo, mas, no Rio de Janeiro e São Paulo, vem ganhando proporções alarmantes e, com toda certeza, em muito breve, estará entre nós. 

Trata-se de quadrilhas de assaltantes que estão se utilizando de fardamento militar e armamento pesado para bloquear ruas, avenidas e até mesmo trechos de rodovias, onde praticam assaltos a motoristas em plena luz do dia.


O problema agrava-se ao ponto de colocar em xeque a vida dos motoristas e seus familiares, considerando que, para o que está à frente de um volante, não sabe qual atitude tomar quando encontra um grupo de militares armados, fazendo barreira, em uma estrada. Parar ou fugir?

Se parar, o motorista corre o risco de encontrar um bando de marginais disfarçados com fardas e ser assaltado ou até mesmo assassinado e, se fugir, levando em conta de ser uma blitz real, corre o risco de ser perseguido e ter seu veículo crivados de balas, dentro da possibilidade de ser confundido com um criminoso que fugiu do aparato policial.

Como os marginais que assim agem conseguem, com tanta facilidade, fardamento militar, armamento de grosso calibre e todo o equipamento para serem confundidos com militares? 

Daí que entendemos ser necessário, primeiro, um pente fino nos quartéis para que as “maçãs podres sejam retiradas do balaio”, evitando com isso que fatos dessa ordem continuem acontecendo e, como previsível, espalhem-se para outros centros.


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Um comentário:

  1. Essa é uma das situações mais alarmantes para o cidadão. Uma prática que aterroriza e fragiliza ainda mais um povo que se vê diariamente exposto a toda falta de interesse das autoridades em efetivamente oferecer segurança para a nação.
    Não sei realmente que atitude tomar em uma situação assim. Penso que uma blitz deve sempre ser respeitada, seguindo o pensamento: quem não deve não teme. Mas diante da possibilidade de se ver nas mãos de bandidos sem possibilidade de defesa...
    Situação terrível para a qual não consigo dar nenhuma sugestão.
    O governo é que precisa com urgência tomar atitudes severas contra a violência que assola o país.

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