segunda-feira, 3 de março de 2014

Os assombrados

A colocação de camisetas no mercado brasileiro, utilizando símbolos que podem identificar o aproveitamento da Copa do Mundo de Futebol como turismo sexual, escandalizou meio mundo e gerou pesadas críticas, inclusive do governo federal. A firma responsável pela confecção das camisetas, na condição de uma das patrocinadoras oficiais do evento, diante da grita, resolveu pedir desculpas e retirar o material do mercado, embora o mesmo seja comercializado nos Estados Unidos, como ficou especificado.
Não se pode pactuar com esse tipo de comércio, que entendemos servir muito de incentivo à juventude que, sem nenhuma educação para tal, termina invariavelmente, pagando caro, especialmente jovens meninas que se deixam levar pelos “embalos festivos” e terminam surpreendidas com uma gravidez, quando ainda estão em idade escolar.
 Muito pior do que os símbolos estampados nas camisetas comemorativas do evento, são camisetas nas quais são vistos e lidos verdadeiros absurdos com temas pornográficos, considerados como coisa natural, assim como acontece também com determinadas letras musicais que tocam diariamente em rádios e televisões, sem que exista qualquer tipo de censura. Como um pai ou mãe pode educar, dizendo a uma criança que tal palavra “é palavrão e não deve ser dito”, se esse mesmo vocabulário é utilizado abertamente nos programas radiofônicos ou à disposição em CDs nas casas comerciais.
No Brasil, o apelo sexual está espalhado por todos os cantos. Quem ainda não viu ou ouviu, noticiários que falam sobre o grande número de turistas que buscam o País, especialmente nos Estados mais ao norte, atraidos pelo comércio sexual, que envolve crianças e adolescentes, muito embora possa existir um trabalho forte de repressão que, no entanto, não consegue exterminar essa triste realidade comercial, que repercute muito forte no exterior.
Por outro lado, não podemos nos esquecer de que o próprio Carnaval, quando passou a ser organizado e explorado pela mídia como atração turística, apelou para o “quanto menos roupa melhor”, chegando a mostrar, na passarela dos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, mulheres desnudas, com belos e selecionados corpos, apenas com pintura sobre a pele.
A folia de Momo evoluiu para esse tema, a tal ponto, que praticamente obrigou entidades ligadas ao setor de saúde pública, a promover farta distribuição de preservativos, objetivando a prevenção de doenças transmitidas sexualmente.
Por que tanto escândalo com as estampas na camiseta da Copa do Mundo, se aqui dentro tudo é permitido?


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Um comentário:

  1. Nossos Governantes Estão confusos... é começo da queda!
    Roubou muito, não tem moral agora fica inventando...

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