sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Seus males e a reeducação mental.

Quem tem boa saúde e é jovem tem quase certeza de que é imune às enfermidades e se surgirem irá vencê-las. Assim pensa quem desfruta o vigor da juventude e, consequentemente, da beleza. Sabe que um dia haverá declínio dessas vantagens, mas acontecerá em futuro longínquo, a longo, longuíssimo prazo. 

Com o passar do tempo, a duras penas, vai aprendendo que para conservar a saúde terá que adotar novos e bons hábitos e segui-los com determinação.

Hipócrates, o pai da medicina, já asseverava que “as forças naturais que existem dentro de nós é que nos curam.” Mas, se usarmos o pessimismo, o descaso, a imprudência, essas forças agirão contra nós.

A força existe. Verbo intransitivo. Tanto poderá ser usada para melhorar ou piorar o estado de saúde, pois a mente é fonte criadora. A reação se dará segundo o sentido em que for conduzida, guiada pela vontade.

As causas profundas dos males vem do coração. Tal qual sentimos, assim pensamos. Tal qual pensamos, assim agimos. A ação estabelece os hábitos que formam o caráter. Somos seres emocionais e marcamos presença segundo o teor dos nossos sentimentos.

O médico canadense William Oster (1910) dizia que “é mais importante saber que tipo de paciente tem a doença do que saber que doença o paciente tem.” Sua fala, já evidenciava àquela época, o quanto o doente pode ajudar ou atrapalhar o seu médico.

A força da medicação exterior pouco adiantará se quem a recebe não colaborar, não for receptivo durante o tratamento.
O paciente insubmisso, rebelde, que às primeiras melhoras abusa na convalescência, torna-se candidato à  rescidiva.
Aquele que permanece desanimado, nervoso,  mau humorado agrava seu estado geral.

O orgulho exacerbado também costuma atrapalhar, e muito, na recuperação.

É como o caso do enfermo que, após delicada e exitosa cirurgia clamava “veja que absurda e inaceitável essa situação. Por que estou assim? Logo comigo!”.

Muito comum é o doente voltar-se contra os que lhe dão assistência. Soltam os cachorros em cima de quem se desdobra em serviços e cuidados. Grosseria, braveza, revolta, agressividade acabam sendo as manifestações rotineiras neste quadro. Nessa situação, por melhores sejam os recursos despendidos, será difícil a melhora definitiva.

Fatos drásticos que resultam em perdas de entes queridos, doenças graves, abandono, queda financeira, rebaixamento do status social e outras mazelas costumam definir  nos diagnósticos médicos a expressão: “você fez esse câncer a partir desse episódio de tristeza, mágoa ou....etc...etc....”

O apóstolo Tiago ao orientar os cristãos primitivos sobre a importância da renovação dos sentimentos, do cultivo da alegria, do canto e da oração,   registrou em sua espístola (5:15): “E a oração da fé salvará o doente e o Senhor o levantará”. O Espírito Emmanuel, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, na página “Estás doente?”, capítulo 86 do livro Fonte Viva, editora Feb,   tece comentários irretocáveis  sobre este versículo  voltado à necessidade da reeducação mental.  

Ao falar sobre os preparos inadiáveis para a grande mudança quando o enfermo é em seu próprio comportamento, rebelde – o melhor a fazer será buscar a  renovação íntima  com a finalidade de obter a cura para os seus males.


Comente este artigo.


Um comentário:

  1. eu ja vi muito isso!
    Muito comum é o doente voltar-se contra os que lhe dão assistência.
    tenho medo que eu torne-me um desses!

    ResponderExcluir