quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Espionagem mundial. A cada dia mais um capítulo...



Além do Brasil, também a França está reclamando sobre espionagem pelos Estados Unidos e pede explicações com respeito a esse trabalho que causa preocupação a todos que ficam sob a possibilidade (?) de serem espionados por outras potências.

Nada sabemos sobre a França mas, temos certeza que no caso do Brasil, esse tema veio a baila com maior força, para servir como motivo para desviar o foco de outros, tão ou mais importantes. 

Enquanto se discute espionagem e se espalha como algo raro que está sendo desenvolvido, vão passando com maior tranquilidade, o leilão do pré-sal que, na sua essência, é nada mais do que um ato de privatização da maior estatal brasileira, dos bilhões de reais jogados sobre estádios faraônicos que, em alguns locais, servirão apenas para dois eventos esportivos e, depois, possivelmente se transformarão em "elefantes brancos", entre outros.

Serviço de espionagem feito pelas grandes e médias potências do mundo, não é nenhuma novidade, sempre existiu e ninguém pode ser tão ingênuo ao ponto de acreditar que somente os atos do nosso governo e dos grandes conglomerados industriais e financeiros não seriam espionados e analisados, especialmente agora que os artefatos chamados de satélites, são jogados ao espaço e facilitam esse trabalho que pode e é feito a distância, e onde a tecnologia permite que programas, até então considerados secretos, sejam invadidos e bisbilhotados, sem a necessidade do envio de especialistas (como ocorria antigamente), disfarçados em outras atividades, para elaboração de pesados relatórios e envio de maneira secreta.

O mundo inteiro sabe, talvez melhor do que nós e com todos os detalhes, o que existe em riqueza para ser explorada na Amazônia e em outros pontos do território verde-e-amarelo, assim como em todos os demais países da América Latina e de áreas de interesse, em tantos outros pontos do mundo. Não somos os únicos a sofrer essa atividade, pelos "arapongas" norte-americanos e de outras potências com interesse comercial ou político, assim como acreditamos, também, que os nossos "arapongas" fazem plantão na frente de telinhas e intrincados esquemas para saber o que os outros têm.

Aproveitar esse tema para evitar que manifestações populares, como está acontecendo com ênfase para os Estados mais ao centro do País, por classes que cansaram de reivindicar apenas com a palavra, é saber fazer de um limão velho, uma limonada saborosa. Trabalho estratégico capaz de, bem planejado, realmente mudar com eficiência o foco daquilo que se pretende fazer passar por águas calmas, fazendo subir novamente o conceito daqueles que estavam vendo a popularidade desabar de maneira estrondosa.


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