segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mulher compra brinquedo chinês e encontra carta de homem escravizado pedindo socorro


Uma americana chamada Julie Keith encontrou uma carta escondida em um pacote de brinquedo que ela comprou para o Halloweem. No texto escrito em inglês, alguém denunciava um cenário de horror na China. De acordo com a mensagem, o autor estava preso em um campo de trabalho escravo no norte do país asiático, trabalhando 15 horas diárias durante a semana sob a vigilância e supervisão de guardas.



“Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos. Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre", dizia um trecho do manuscrito.

O autor do pedido de socorro identificado apenas como Zhang, de 47 anos, conseguiu escapar da fábrica-prisão. Assim como muitos outros ex-trabalhadores, ele relatou o cenário carcerário socialista marcado por muitos abusos, espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados por semanas em posições dolorosas.


Chen Shenchun, de 55 anos, passou dois anos em um desses lugares: “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, lembra ele.

De acordo com informações do jornal The New York Times a maioria dos operários-escravos de Masanjia foi presa por causa de sua crença religiosa. Os atos de violência se concentram naqueles que se recusam a renegar sua fé.


Julie repassou a carta para um órgão governamental americano, mas a administração de Barack Obama adota uma atitude de subserviência diante das práticas inumanas chinesas.


Comente este artigo.

 

2 comentários:

  1. Bom dia, Willian.
    Essa situação em Masanjia já é conhecida. Tem muitos artigos, espalhados pela Internet.
    O que parece é que falta interesse ou alguém mais está se beneficiando desse absurdo.
    Já vimos essa situação antes: Nos campos de concentração alemães, americanos e por ai vai.
    E a vergonha no chamado primeiro mundo, continua.
    Bjs
    Parabéns pelo post.
    Lúcia

    ResponderExcluir
  2. Gente inacreditável que no século que estamos ainda vemos estas coisas, incrível isto, mas é que minha amiga Lúcia disse, ninguém faz nada por estar sendo beneficiado, produção da China e preços beneficia a muitos, e por isso talvez o silêncio e a falta de ação, ótimo post, forte abraço.

    ResponderExcluir