sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A tal Síndrome de Robin Hood


Tenho escutado muita gente se queixando dos altíssimos gastos do Governo Federal com a Copa do Mundo de 2014, alegando que, por este motivo, não há verbas para melhorias em saúde e educação.

Primeiramente, há de se ponderar que gastos em obras, no Brasil, são absurdamente altos mesmo. Simples! O custo operacional em território tupiniquim é absurdamente alto, fato derivado da política protecionista ao trabalhador, da política tributária ao próprio produto nacional e ao custo operacional com os trâmites do gerenciamento de informações entre INSS, Caixa Federal e Receita Federal, no final, tudo vai para uma conta só: O preço do empreendimento.

Só pra se ter uma ideia, se levarmos em conta o salário do trabalhador como parâmetro, chegaremos à perversa conta de que o custo indireto final pode chegar até 6 vezes o valor do salário do funcionário.

 Obviamente, esse custo estará “embutido” no valor final dos empreendimentos e finalmente repassado a nós: Consumidores e último estágio da cadeia. 

Há de se destacar, também, as bitributações dos insumos utilizados nos empreendimentos, ou seja, os impostos que são pagos na produção, transporte, distribuição até seu consumo final pela obra. Sem falar no custo, mais uma vez, embutido, trabalhista da mão de obra utilizada para industrializar estes insumos.

 Não há dúvidas, o Custo cresce exponencialmente, sendo assim, o argumento que o Custo da Copa no Brasil será maior que o da Copa da Alemanha e África juntas não procede. É como misturar batatas com cebolas. É um argumento fraco. Agora, eis que surge a pergunta fatal: Por que existe tanta diferença entre arenas NO BRASIL?  Exemplo: Arena do Grêmio: 600 milhões, Mané: 1,7 Bilhão. Pausa para reflexão.

Por outro lado, o governo insiste em implementar políticas atrasadas e que comprovadamente não dão certo. Robin Hood fez muito sucesso como defensor dos fracos e oprimidos na era medieval, pois a estória se passa na Inglaterra feudal, época dominada pela opressão de um governo tirano. Isso sem falar na animosidade imposta pela igreja Católica.

Justiça social não se faz com punições a quem gera riqueza, com quem produz. O que gera justiça social é a liberdade econômica e investimentos em Educação.

 Prova-se com a Coreia do Sul e Hong Kong. Entenda-se investimento, não somente pelo aprimoramento técnico dos docentes ou reformulações e aprimoramentos em  infraestrutura, mas também investimento nos sistemas de avaliações que NÃO nivelem os alunos por baixo. Aliás, todo o contexto de centralização do estado é um imenso e perturbador Nivelamento por Baixo. As oportunidades de emprego são diretamente proporcionais ao quanto as empresas podem crescer. 5 em cada 100 empresas fecham as portas nos 5 primeiros anos de vida.

Não adianta justificar crescimento com centralização e tampouco punir quem gera riqueza. Distribuição de renda se faz com mais trabalho e mais renda para os trabalhadores.

Tem gente que ainda acha que a melhor maneira de fazer justiça social ainda é roubar dos ricos para dar aos pobres.


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