domingo, 16 de junho de 2013

Respeito ao idoso

Comemoramos nesse sábado, dia 15 de junho, o dia dedicado ao idoso.
Um bom momento para perguntar o que o Brasil está fazendo em benefício daquele que após toda uma vida de trabalho dedicada ao País e sua projeção internacional, hoje chegou à chamada "Melhor Idade" mas que, infelizmente, não consegue desfrutá-la, como seria o correto, pelo miserável benefício da aposentadoria que recebe.

Caminhamos a passos largos para uma maioria de pessoas de mais idade, posto o desaparecimento anualmente, de milhares de jovens, no alto índice de acidentes de trânsito, por morte natural ou mesmo pelo consumo, cada vez mais violento, de álcool e drogas e, com isso, o idoso, embora sacrificado com atividade extra para manter uma média salarial que lhe possibilite a sobrevivência, se mantém longe desses problemas que a vida está jogando nos ombros dos mais jovens.

Lamentavelmente, o País faz muito pouco pelos seus idosos e os exemplos podem ser vistos nas longas filas junto aos hospitais para a marcação de consultas, com uma triste espera pelo atendimento, especialmente quando da necessidade de exames e que nem sempre encontra o paciente com vida, ou pelos benefícios miseráveis que são pagos pela Previdência Social, inviabilizando a tranquilidade de quem chegou à aposentadoria.

 Na consequência a necessidade da busca de um trabalho, mesmo que na atividade informal, para a manutenção de uma média salarial que possibilite o sustento da família, ou então, se manter na dependência de filhos e amigos, nem sempre em condições de prestar ajuda, posto que também sofrem com a necessidade de esticar expedientes para receber um pouco a mais, pelos compromissos que também assumiram.

O governo, a bem da verdade, coloca estrutura à disposição dos idosos, assim como o fazem, também, entidades privadas que, em esforço benemérito, oferecem lazer e diversão e em muitos casos, atividades físicas visando à manutenção da saúde mas, sabidamente, poucos são os que podem aproveitar tais benefícios, pela necessidade do trabalho de complementação de renda, mesmo sob o sacrifício de enfermidades, tão comuns na idade mais avançada.

No outro lado, estão os políticos que, de maneira comum, utilizam horas de tribunas e mídia para saudar aos que chegaram à terceira idade mas que, de positivo pouco fazem por eles, posto que na procura do voto, idosos estão fora do foco, isentos do compromisso do voto.

Lamentável mas, infelizmente, essa é a realidade que vivemos.


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