sábado, 2 de março de 2013

Momento de expectativa


Muito embora o grande número de conflitos espalhados pelos quatro cantos do mundo, onde vaidades falam mais forte que o sentimento de paz, os olhos do Planeta Terra estão voltados para a velha Itália, que vive um momento de grande expectativa.

A Itália, como uma das grandes economias do Planeta, vive um momento político de apreensão, onde os próprios italianos falam em crise de governabilidade, considerando que o Parlamento não está conseguindo definir rumos seguros. Nas eleições recentes, nenhum dos candidatos garantiu condições para formação de maioria, o que torna insustentável a presença de um Primeiro Ministro.

Novas eleições terão de acontecer até que um dos candidatos consiga a maioria esperada e, enquanto isso não acontece, o Mundo vive a expectativa do movimento econômico que um país pode produzir ao seu redor, especialmente, quando se trata de uma
economia forte, como é o caso da Itália.

De outro lado, e inserido na mesma área, está o Vaticano, com a realização do conclave que elegerá o sucessor de Bento XVI. O Santo Padre inclusive está reformulando leis na Igreja, para que o conclave possa ser realizado antes do prazo determinado, facilitando o processo eleitoral, sem um período mais longo de vacância do cargo, considerando que Bento XVI deverá retirar-se para a residência de Castel Gandolfo, após a renúncia marcada para este final de mês.

Diante desse processo que fatalmente coloca o mundo católico em clima de tristeza, pela decisão de Bento XVI, de renunciar e, ao mesmo tempo, de euforia pela indicação do novo Pontífice, acredita-se que a humanidade deverá assistir novos rumos na filosofia de trabalho do Vaticano, especialmente, no que diz respeito às graves críticas que a Igreja vem sofrendo com denúncias de protecionismo a padres que teriam exercido crimes de pedofilia e outros, de cunho interno.

Atualmente, os cardeais discutem o perfil do futuro papa, para enfrentar o novo tempo do catolicismo que, reconhecidamente, vem assistindo a redução do seu rebanho, necessitando mudança de rumos administrativos, sem que exista a perda da raíz religiosa. O próximo Sumo Pontífice terá, acreditamos, que ser ponderado, ágil, político e forte, para conseguir conciliar as alas que estão dividindo a Igreja, fazendo com que prevaleça sobre todos os grupos a voz do Vaticano.

Missão muito difícil, assim entendemos, para o futuro papa, que terá, mais do que nunca, contar com um trabalho forte dos demais cardeais e bispos, no chamamento ao seu povo e, principalmente, a juventude, para a superação do difícil momento, e fortalecimento em nome do catolicismo que nos acompanha há mais de dois mil anos.


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