domingo, 20 de janeiro de 2013

Caminhamos para o fim?


A Inglaterra, através da chamada "Câmara dos Lordes" elaborou relatório onde entende que a descriminalização das drogas poderá levar o consumo a níveis mais baixos, entre os adolescentes ingleses. Esse relatório fala em drogas livres, comercializadas em casas legalizadas, sendo que, os produtos considerados "mais pesados" continuarão proibidos. Na contraposição, um pedido feito por deputados, para a formação de uma comissão de avaliação sobre a descriminalização de drogas foi rejeitada pelo Primeiro Ministro inglês, que considerou que os números dão conta de que, tanto na Inglaterra como no País de Gales, está acontecendo uma redução no que diz respeito ao consumo de entorpecentes, através de ações de programas, colocados em execução.

Nos parece, com todo respeito aos estudiosos do tema, que querem seguir o ditado simplificador: "se não podemos enfrentar os inimigos, melhor nos aliarmos a eles". Quer dizer, a força do crime organizado está tão alta que é melhor abrir espaço para o domínio total. Abrir uma porta para liberar o que se pode chamar de droga leve, entendemos, estaremos preparando o caminho para a liberação total e, com isso, criando gerações de zumbis, como se pode ver, especialmente, nas ruas das grandes cidades e que, inapelavelmente, serão os formadores das politicas do amanhã. 

Ora, se os atuais "senhores do mundo", com mentes sadias e operativas, estão encontrando dificuldades para conduzir o planeta a bons caminhos, o que se poderá esperar do futuro se não combatermos, hoje, a proliferação de drogas cada vez mais destrutivas, distribuídas por elementos que, apenas, visam interesses pessoais e usam tudo o que está disponível para alimentar a ânsia de poder que, certamente será facilitada pela falta de resistência da sociedade?

Vale, também, perguntar: quem terá maior vantagem com a liberação de drogas? O governo, que arrecadará mais impostos e economizará na busca de ferramentas para o combate a esse crime? Ou os viciados, que terão à disposição o "veneno diário", em cada farmácia de esquina? 
Não custa lembrar que, cada chefe de Estado, nos países mais desenvolvidos, tecnologicamente, tem ao seu alcance, o famoso "botão vermelho", capaz de disparar ogivas atômicas a grandes distâncias, mas não o fazem porque ainda usam o bom senso e o temor da reação. O poder de um país nas mãos de um grupo afetado pelas drogas e ânsia de expandir poder, sem medir consequências, será que teria o mesmo bom senso?


A tese da Câmara dos Lordes ingleses, certamente, não deve servir de exemplo, dentro da certeza que, desorganizado, o Mundo poderá estar marchando, ao encontro dos cavalheiros do Apocalipse.


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Um comentário:

  1. É um assunto bastante polêmico. Mas é preciso entender que a história sobre as drogas segue um caminho bem diferente do que conhecemos hoje. As drogas nem sempre foram proibidas. Somente há 90 anos atrás começou-se a pensar em proibição. A folha da coca já era usada pelos habitantes dos Andes a mais de 2000 anos. O ópio é conhecido a mais de 8000 anos pelos cjineses.
    Quando a gente fala em droga devemos lemmbrar que cigarro e alcóll e Prozac e outros remédiso também o são. Só o alcóol tem mais de 1 bilhão de dependentes no mundo.Você já imaginou os males que o alcoolismo provoca??? Problemas sociais, acidentes automobilísticos. É a droga mais consumida até mesmo entre adolescentes. O cigarro tem na nicotina uma das drogas que mais viciam. Qualquer criança pode comprar um amço de cigarro. Também ele mata milhares de pessoas no
    mundo todo.
    Precisamos ter uma visão mais ampla, pesquisar o assunto antes de fecharmos a questão. Sem preconceitos morais religiosos ou sociais. Muitas drogas foram proibidas principalmente nos Estados Unidos por competirem com outros produtos de maior poder econômico. Havia questões economicas e politicas envolvidas. Na época de forte desenvolvimento industrial, os empresários precisavam impedir seus trabalhadores de usar a droga pois ela diminuia a produtividade deles. Não a descriminalização não é o fim. Fim é essa hipocrisia de um mundo onde a religião tem sido como dizia Marx e Freud " o ópio das massas" a religião verdadeira liberta, mas a atual tem formado exército de pessoas sem senso crítico,sem reflexão. Com um pensamento limitado. Fim é essa mídia que manipula as pessoas ao consumismo, tornando as viciadas em comprar. Fim é esse sistema capitalista que transforma pessoas em mercadoria!!!!

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